Nas próximas duas semanas, a bordo da embarcação Comandante Gomes, cientistas da USP vão coletar no Rio Negro exemplares de poraquês e outros peixes da ordem Gymnotiformes. A reportagem da Agência FAPESP vai acompanhar o trabalho in loco
Nos preparativos para a expedição pelo rio Negro em busca de peixes da ordem Gymnotiformes, pesquisadores reúnem mais de 200 quilos de equipamentos e insumos para detecção, coleta e armazenamento dos exemplares
Seca histórica na bacia do rio Negro e possível indicação imprecisa da área de ocorrência de Iracema caiana podem ser razões para a espécie não ter sido localizada pela Expedição DEGy Rio Negro. O episódio descreve as primeiras coletas
Espécie da bacia do rio Negro aproveita os espaços entre as raízes e ocos de árvores para fazer seus ninhos e cuidar dos filhotes por quatro a seis meses, saindo apenas à noite para caçar
Os mais abundantes peixes-elétricos estão presentes desde o fundo dos grandes rios até os igarapés, onde podem se enterrar na areia ou se confundir com o folhiço. Em duas semanas, expedição na bacia do rio Negro coletou 27 espécies do grupo
Baixa gravidade da lesão, atendimento médico rápido e cuidados adequados fizeram com que pesquisador pudesse voltar aos trabalhos no mesmo dia em que foi ferroado por peixe peçonhento. Na Amazônia, casos muitas vezes se agravam por carência de assistência especializada
Uma das artes de pesca utilizadas para coletar peixes-elétricos na Expedição DEGy Rio Negro foi empregada pela primeira vez em larga escala em água doce no projeto Calhamazon, que reuniu pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos entre 1993 e 1996
Último episódio da série de reportagens faz um balanço sobre a viagem de um grupo de pesquisadores do Museu de Zoologia da USP que, ao longo de duas semanas, percorreu os rios Negro, Preto e Jauaperi, nos Estados do Amazonas e de Roraima