Peptídeo foi inspirado na proteína ACE2, à qual o vírus SARS-CoV-2 se conecta para viabilizar a infecção; resultados indicam caminho para
o desenvolvimento de novos antivirais
Conclusão apresentada por grupo da USP na revista PLOS Pathogens se baseia em dados de autópsias de 47 pessoas vitimadas pela cepa ancestral do SARS-CoV-2. Resultados podem orientar o tratamento de casos críticos
De acordo com pesquisadores da UFMG e do Hospital Israelita Albert Einstein, essa é a estratégia do SARS-CoV-2 para manipular a maquinaria das células de defesa do hospedeiro; descoberta abre caminho para novas estratégias de tratamento
Ao analisar amostras de obesos não diabéticos, pesquisadores da Unicamp descobriram que teores sanguíneos elevados de ácidos graxos saturados causam uma pré-ativação de células do sistema imune inato que, ao serem infectadas pelo SARS-CoV-2, produzem níveis aumentados de moléculas inflamatórias. Resultados foram apresentados durante a FAPESP Week China
Descoberta de novo mecanismo de evasão viral e de anticorpo monoclonal que subverte essa estratégia é avanço em imunoterapia e oferece perspectiva promissora para combate a infecções
Estudo com 302 voluntários mostrou que, embora a intensidade do dano seja maior entre indivíduos que tiveram a forma grave da doença, pessoas que nem sequer tiveram sintomas suficientes para serem hospitalizadas estão apresentando déficits de atenção e memória mais de 18 meses após a infecção
Pesquisadores identificaram por microscopia a presença do SARS-CoV-2 nas células reprodutivas masculinas, ainda que exames de PCR não tenham detectado o vírus no sêmen; descoberta acende alerta para possíveis implicações na concepção natural e, principalmente, na reprodução assistida
Ao acompanhar 237 pacientes admitidos no Hospital das Clínicas em 2020, pesquisadores da USP constataram que 91% ainda apresentavam alteração no pulmão 24 meses após a alta, sendo a fibrose – 33% dos casos – a mais preocupante
Análise de 48 amígdalas e adenoides retiradas cirurgicamente de crianças entre 3 e 11 anos, sem sintomas respiratórios nem histórico de infecção recente, detectou diferentes linhagens do SARS-CoV-2
Pesquisadores brasileiros analisaram pela primeira vez a imunidade induzida em cenário de população real de vacinados; resultados foram divulgados no Journal of Medical Virology
Estudo avaliou como dez laboratórios da rede pública do Estado de São Paulo analisaram amostras infectadas pelo vírus SARS-CoV-2; apenas 73% foram diagnosticadas corretamente pelo método considerado padrão ouro
A infecção pelo SARS-CoV-2 pode suprimir em diversos tecidos do organismo a expressão de genes mitocondriais envolvidos com a produção de ATP, a molécula que serve de combustível celular. Descoberta abre caminho para a busca de estratégias capazes de reverter o quadro
Em artigo publicado no Journal of Applied Physiology, pesquisadores da USP mostram que o dano causado pelo SARS-CoV-2 ao revestimento de pequenos vasos pulmonares é um fenômeno determinante para o agravamento da doença
Estudo conduzido na USP ajuda a entender por que idosos são mais suscetíveis à infecção pelo SARS-CoV-2 e o motivo de a forma grave da doença estar associada a distúrbios de coagulação
Pesquisadores da USP e colaboradores internacionais compilaram dados de 195 ensaios clínicos feitos em 30 países entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021. Apesar dos dados promissores, os autores ressaltam a necessidade de maior controle na elaboração dos produtos usados nesse tipo de tratamento
Por meio de exames de ressonância magnética e testes variados, pesquisadores brasileiros analisam alterações biológicas e buscam relacioná-las aos sintomas mais relatados por pacientes: ansiedade, depressão, sonolência e fadiga. Os resultados mais recentes foram apresentados na nona edição do BRAINN Congress
Estudo conduzido na USP e divulgado na PNAS explica o quadro de hiperglicemia em pacientes internados e mostra o mecanismo usado pelo SARS-CoV-2 para provocar sintomas semelhantes aos do diabetes
Programa desenvolvido por pesquisadores da USP inclui três sessões semanais, de até 80 minutos cada, durante 16 semanas. Foram observados efeitos positivos na aptidão cardiorrespiratória, função pulmonar, capacidade funcional e composição corporal, além de redução dos sintomas persistentes
Em camundongos, equipe do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias mostrou que moléculas capazes de bloquear a ligação do peptídeo C5a ao seu receptor celular ajudam a prevenir lesões pulmonares e outras complicações típicas da forma grave da doença
Pesquisadores da Universidade São Francisco, no interior paulista, analisaram dados de mais de 1 milhão de pacientes hospitalizados na rede pública após contrair o SARS-CoV-2. Menor produção de citocinas e de proteína ACE-2 – que serve de receptor para o vírus – seriam a explicação
Pesquisadores da Unesp e da Universidade de Coimbra têm acompanhado indivíduos com menos de 40 anos que tiveram a doença antes de se vacinar. Alterações encontradas em células imunes até 180 dias após a infecção se assemelham às observadas em portadores de doenças crônicas
Pesquisadores acompanharam 286 voluntários durante uma onda de COVID-19 no início de 2022. Aqueles que haviam tomado a dose de reforço foram menos infectados e apresentaram mais anticorpos neutralizantes do que os indivíduos que não haviam completado o esquema vacinal, ainda que previamente infectados
Fadiga, falta de ar e outras consequências que às vezes persistem por meses após a infecção poderiam tanto favorecer o sedentarismo, como serem mais comuns diante dele, afirmam pesquisadores da USP em artigo publicado na revista Scientific Reports
Estudo conduzido no ICB-USP dá pistas para o diagnóstico e o tratamento da chamada síndrome da fadiga crônica, que afeta entre 10% e 20% dos pacientes que se curam da infecção pelo coronavírus
Pesquisadores do Projeto S analisaram 4.375 genomas virais completos e mostraram que dinâmica de substituição de linhagens do SARS-CoV-2 na cidade foi semelhante ao restante do país, mas a maioria dos casos foi leve
Pesquisadores da USP acompanharam 80 pacientes com as formas moderada e grave da doença por até seis meses após a alta hospitalar. O comprometimento dos músculos durante a internação também foi um preditor de maior gasto com saúde nos meses seguintes
Sensor criado por cientistas da UFABC e da USP usa óxido de zinco combinado de forma inédita com um vidro condutor de elétrons e uma proteína do SARS-CoV-2. Resultados superam teste convencional ELISA, padrão-ouro empregado atualmente
Estudo reuniu equipes do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar e do Centro de Inovação em Novas Energias da Unicamp. Eficiência contra o vírus da COVID-19 foi superior a 98%
Equipe do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP avaliou idosos acima de 90 anos resistentes ao SARS-CoV-2 e também um caso de gêmeos idênticos com desfecho diferente para a chamada COVID longa. A expectativa é que os achados contribuam para a busca de novas vacinas e tratamentos
Imunizante foi desenvolvido por pesquisadores da UFMG, USP e Fiocruz. Se aprovado nas três fases do estudo com pacientes, poderá ser usado como dose de reforço
Um tipo de tratamento conhecido como inibidor de checkpoint imunológico se mostrou benéfico em células de pacientes internados na UTI após contrair o SARS-CoV-2, bem como em camundongos infectados por um betacoronavírus semelhante. Trabalho foi publicado na Science Advances
Pesquisadores da USP testaram o antiparasitário niclosamida em camundongos e em células sanguíneas humanas. Além de efeito antiviral, a droga desativou o mecanismo celular que desencadeia a tempestade de citocinas. Uma nova formulação é necessária para que o princípio ativo possa chegar ao pulmão e fazer efeito em humanos
Pesquisadores da Unifesp descrevem o que muda no funcionamento dos RNAs das células na presença do vírus da COVID-19. Resultados podem dar pistas sobre a capacidade de diferentes variantes de escapar do sistema imune e orientar a busca por novos tratamentos
Ao analisar amostras de ar coletadas perto do Hospital das Clínicas, pesquisadores da USP observaram que, quanto maior era a presença de material plástico em suspensão, mais alta era a carga de partículas virais. Dados sugerem que o SARS-CoV-2 se liga ao microplástico, o que facilitaria sua entrada no organismo humano
Estudo divulgado na revista Vaccines usou amostras de bancos de sangue de sete capitais brasileiras para medir a quantidade de anticorpos contra o SARS-CoV-2, relacionando a proteção da vacina à variante delta e seu nível de mortalidade
Enquanto alguns pacientes morrem com alta carga viral e pouca inflamação, outros são vitimados por complicações inflamatórias que surgem após a eliminação do vírus do organismo. Os casos deste segundo grupo, segundo cientistas da USP, têm relação com a permanente ativação de um mecanismo inflamatório chamado inflamassoma. Achados podem orientar abordagens terapêuticas personalizadas
Pesquisadores da USP acompanharam 701 pacientes internados por complicações da doença no Hospital das Clínicas. Em avaliações feitas seis meses após a alta hospitalar, observou-se que os indivíduos que apresentavam mais sequelas sensoriais também tinham pior desempenho nos testes cognitivos, principalmente os de memorização
Pesquisadores da Unicamp e da USP observaram que a proteína PCNA – presente no núcleo das células humanas – interage com a proteína M do SARS-CoV-2. Em testes laboratoriais, a inibição desse mecanismo por um fármaco reduziu a replicação viral entre 15% e 20%
Além de eliminar o vírus em superfícies, a nanoestrutura pode – em tese – amenizar as complicações inflamatórias da infecção in vivo. Outra possibilidade é aplicar o material em sensores de CO2 capazes de indicar risco aumentado de transmissão em ambientes fechados
Constatação foi feita por pesquisadores da USP com base na revisão de 43 artigos científicos sobre o tema. Para os autores, achados apontam para a necessidade de uma avaliação criteriosa e personalizada antes do retorno à prática esportiva
Estudo brasileiro acompanhou 900 voluntários de forma remota durante cinco meses. A maior parte relatou sentir as horas passarem mais devagar nos primeiros meses da quarentena – fenômeno que se mostrou associado à solidão e à falta de experiências positivas no período
Cientistas brasileiros do consórcio ImunoCovid mostram que a infecção por SARS-CoV-2 leva a uma ‘tempestade’ de enzimas no pulmão, que danifica o órgão e pode deixar sequelas
Em editorial publicado no British Journal of Sports Medicine, o professor da USP Bruno Gualano descreve o que a ciência já sabe sobre a relação entre a prática regular de exercícios físicos e a doença causada pelo SARS-CoV-2
Constatação foi feita por pesquisadores da Unifesp em estudo com profissionais de saúde que haviam recebido duas doses de CoronaVac. No caso de participantes imunizados com a vacina Oxford-AstraZeneca, o aumento observado após o reforço com Pfizer foi de sete vezes
Pesquisadores da Unesp acompanharam indivíduos entre 20 e 40 anos sem doenças preexistentes. Dados indicam que obesidade e inatividade física contribuem para aumentar o impacto da doença sobre o sistema nervoso autônomo, responsável por regular funções como pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória