Estudo conduzido na USP ajuda a entender por que idosos são mais suscetíveis à infecção pelo SARS-CoV-2 e o motivo de a forma grave da doença estar associada a distúrbios de coagulação
Pesquisadores da USP e colaboradores internacionais compilaram dados de 195 ensaios clínicos feitos em 30 países entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021. Apesar dos dados promissores, os autores ressaltam a necessidade de maior controle na elaboração dos produtos usados nesse tipo de tratamento
Por meio de exames de ressonância magnética e testes variados, pesquisadores brasileiros analisam alterações biológicas e buscam relacioná-las aos sintomas mais relatados por pacientes: ansiedade, depressão, sonolência e fadiga. Os resultados mais recentes foram apresentados na nona edição do BRAINN Congress
Estudo conduzido na USP e divulgado na PNAS explica o quadro de hiperglicemia em pacientes internados e mostra o mecanismo usado pelo SARS-CoV-2 para provocar sintomas semelhantes aos do diabetes
Programa desenvolvido por pesquisadores da USP inclui três sessões semanais, de até 80 minutos cada, durante 16 semanas. Foram observados efeitos positivos na aptidão cardiorrespiratória, função pulmonar, capacidade funcional e composição corporal, além de redução dos sintomas persistentes
Em camundongos, equipe do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias mostrou que moléculas capazes de bloquear a ligação do peptídeo C5a ao seu receptor celular ajudam a prevenir lesões pulmonares e outras complicações típicas da forma grave da doença
Pesquisadores da Universidade São Francisco, no interior paulista, analisaram dados de mais de 1 milhão de pacientes hospitalizados na rede pública após contrair o SARS-CoV-2. Menor produção de citocinas e de proteína ACE-2 – que serve de receptor para o vírus – seriam a explicação
Pesquisadores da Unesp e da Universidade de Coimbra têm acompanhado indivíduos com menos de 40 anos que tiveram a doença antes de se vacinar. Alterações encontradas em células imunes até 180 dias após a infecção se assemelham às observadas em portadores de doenças crônicas
Pesquisadores acompanharam 286 voluntários durante uma onda de COVID-19 no início de 2022. Aqueles que haviam tomado a dose de reforço foram menos infectados e apresentaram mais anticorpos neutralizantes do que os indivíduos que não haviam completado o esquema vacinal, ainda que previamente infectados
Fadiga, falta de ar e outras consequências que às vezes persistem por meses após a infecção poderiam tanto favorecer o sedentarismo, como serem mais comuns diante dele, afirmam pesquisadores da USP em artigo publicado na revista Scientific Reports
Estudo conduzido no ICB-USP dá pistas para o diagnóstico e o tratamento da chamada síndrome da fadiga crônica, que afeta entre 10% e 20% dos pacientes que se curam da infecção pelo coronavírus
Pesquisadores do Projeto S analisaram 4.375 genomas virais completos e mostraram que dinâmica de substituição de linhagens do SARS-CoV-2 na cidade foi semelhante ao restante do país, mas a maioria dos casos foi leve
Pesquisadores da USP acompanharam 80 pacientes com as formas moderada e grave da doença por até seis meses após a alta hospitalar. O comprometimento dos músculos durante a internação também foi um preditor de maior gasto com saúde nos meses seguintes
Sensor criado por cientistas da UFABC e da USP usa óxido de zinco combinado de forma inédita com um vidro condutor de elétrons e uma proteína do SARS-CoV-2. Resultados superam teste convencional ELISA, padrão-ouro empregado atualmente
Estudo reuniu equipes do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar e do Centro de Inovação em Novas Energias da Unicamp. Eficiência contra o vírus da COVID-19 foi superior a 98%
Equipe do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP avaliou idosos acima de 90 anos resistentes ao SARS-CoV-2 e também um caso de gêmeos idênticos com desfecho diferente para a chamada COVID longa. A expectativa é que os achados contribuam para a busca de novas vacinas e tratamentos
Imunizante foi desenvolvido por pesquisadores da UFMG, USP e Fiocruz. Se aprovado nas três fases do estudo com pacientes, poderá ser usado como dose de reforço
Um tipo de tratamento conhecido como inibidor de checkpoint imunológico se mostrou benéfico em células de pacientes internados na UTI após contrair o SARS-CoV-2, bem como em camundongos infectados por um betacoronavírus semelhante. Trabalho foi publicado na Science Advances
Pesquisadores da USP testaram o antiparasitário niclosamida em camundongos e em células sanguíneas humanas. Além de efeito antiviral, a droga desativou o mecanismo celular que desencadeia a tempestade de citocinas. Uma nova formulação é necessária para que o princípio ativo possa chegar ao pulmão e fazer efeito em humanos
Pesquisadores da Unifesp descrevem o que muda no funcionamento dos RNAs das células na presença do vírus da COVID-19. Resultados podem dar pistas sobre a capacidade de diferentes variantes de escapar do sistema imune e orientar a busca por novos tratamentos
Ao analisar amostras de ar coletadas perto do Hospital das Clínicas, pesquisadores da USP observaram que, quanto maior era a presença de material plástico em suspensão, mais alta era a carga de partículas virais. Dados sugerem que o SARS-CoV-2 se liga ao microplástico, o que facilitaria sua entrada no organismo humano
Estudo divulgado na revista Vaccines usou amostras de bancos de sangue de sete capitais brasileiras para medir a quantidade de anticorpos contra o SARS-CoV-2, relacionando a proteção da vacina à variante delta e seu nível de mortalidade
Enquanto alguns pacientes morrem com alta carga viral e pouca inflamação, outros são vitimados por complicações inflamatórias que surgem após a eliminação do vírus do organismo. Os casos deste segundo grupo, segundo cientistas da USP, têm relação com a permanente ativação de um mecanismo inflamatório chamado inflamassoma. Achados podem orientar abordagens terapêuticas personalizadas
Pesquisadores da USP acompanharam 701 pacientes internados por complicações da doença no Hospital das Clínicas. Em avaliações feitas seis meses após a alta hospitalar, observou-se que os indivíduos que apresentavam mais sequelas sensoriais também tinham pior desempenho nos testes cognitivos, principalmente os de memorização
Pesquisadores da Unicamp e da USP observaram que a proteína PCNA – presente no núcleo das células humanas – interage com a proteína M do SARS-CoV-2. Em testes laboratoriais, a inibição desse mecanismo por um fármaco reduziu a replicação viral entre 15% e 20%
Além de eliminar o vírus em superfícies, a nanoestrutura pode – em tese – amenizar as complicações inflamatórias da infecção in vivo. Outra possibilidade é aplicar o material em sensores de CO2 capazes de indicar risco aumentado de transmissão em ambientes fechados
Constatação foi feita por pesquisadores da USP com base na revisão de 43 artigos científicos sobre o tema. Para os autores, achados apontam para a necessidade de uma avaliação criteriosa e personalizada antes do retorno à prática esportiva
Estudo brasileiro acompanhou 900 voluntários de forma remota durante cinco meses. A maior parte relatou sentir as horas passarem mais devagar nos primeiros meses da quarentena – fenômeno que se mostrou associado à solidão e à falta de experiências positivas no período
Cientistas brasileiros do consórcio ImunoCovid mostram que a infecção por SARS-CoV-2 leva a uma ‘tempestade’ de enzimas no pulmão, que danifica o órgão e pode deixar sequelas
Em editorial publicado no British Journal of Sports Medicine, o professor da USP Bruno Gualano descreve o que a ciência já sabe sobre a relação entre a prática regular de exercícios físicos e a doença causada pelo SARS-CoV-2
Constatação foi feita por pesquisadores da Unifesp em estudo com profissionais de saúde que haviam recebido duas doses de CoronaVac. No caso de participantes imunizados com a vacina Oxford-AstraZeneca, o aumento observado após o reforço com Pfizer foi de sete vezes
Pesquisadores da Unesp acompanharam indivíduos entre 20 e 40 anos sem doenças preexistentes. Dados indicam que obesidade e inatividade física contribuem para aumentar o impacto da doença sobre o sistema nervoso autônomo, responsável por regular funções como pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória
Pesquisa foi feita com 672 jovens entre 16 e 24 anos com acesso à internet. Entre os que aderiram ao ensino a distância não foi observado impacto direto na saúde mental
Pesquisadores da Unesp e da UFSCar testaram a segurança e a eficácia de um treino domiciliar de 12 semanas em 32 voluntários que haviam sido hospitalizados após contrair o SARS-CoV-2
Pesquisadores da USP avaliaram 425 pacientes entre seis e nove meses após a alta hospitalar. Mais da metade relatou declínio da memória e testes indicaram perdas cognitivas relevantes nessa população
Com acesso gratuito, site pode ajudar no planejamento de escolas, restaurantes e consultórios. Objetivo é minimizar o risco de disseminação da COVID-19
Embora essa variante do SARS-CoV-2 seja menos agressiva que as anteriores, o aumento explosivo no número de infecções deixa mais uma vez o sistema de saúde do país à beira do colapso. Falta de testes e apagão de dados no Ministério da Saúde impedem avaliação precisa da situação
Em carta publicada no Journal of Medical Virology, pesquisadores da Unifesp atribuem a esse fator o número relativamente baixo de casos graves e óbitos entre pessoas imunizadas, a despeito da maior transmissibilidade da nova variante
Estudo vinculado ao Centro de Pesquisa em Alimentos da USP testa a hipótese de que pacientes com níveis mais altos desse ácido graxo no organismo têm melhor prognóstico
Pesquisadores acompanharam 38 contaminados e constataram que, em média, levou cerca de um mês para o teste diagnóstico se tornar negativo. Em três voluntários, o vírus permaneceu detectável por mais de 70 dias
Os 45 municípios do Sul e Sudeste mais atingidos por problemas como secas, enchentes e deslizamentos nos últimos dez anos são os mesmos que registraram mais casos e mortes por COVID-19. Problemas de infraestrutura urbana e descontinuidade de recursos e ações preventivas estão entre as causas apontadas
Sistema desenvolvido por pesquisadores brasileiros indica em menos de um minuto a presença do vírus em amostras de secreções nasofaríngeas coletadas por meio de swabs
Resultado de estudo realizado por pesquisadores da USP pode servir de base para novas recomendações para a promoção da saúde e bem-estar durante a pandemia de COVID-19
Anúncio foi feito durante evento realizado pelo Instituto Butantan, que produz a vacina no Brasil em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech
Exames sorológicos de alta confiabilidade e baixo custo poderão ajudar a identificar se o indivíduo desenvolveu anticorpos neutralizantes contra o SARS-CoV-2 após vacinação ou infecção natural
Testes com células infectadas pelo SARS-CoV-2 foram conduzidos por pesquisadores da USP de São Carlos. Resultados permitem que a pesquisa avance para a fase pré-clínica, na qual o efeito das substâncias poderá ser avaliado em animais