Alan Charlton, embaixador do Reino Unido no Brasil, examina com Celso Lafer, presidente da FAPESP, possibilidade de estabelecer novos convênios de cooperação em ciência e tecnologia (foto: Eduardo Cesar)

Visita britânica
05 de fevereiro de 2009

Alan Charlton, embaixador do Reino Unido no Brasil, examina com Celso Lafer, presidente da FAPESP, possibilidade de estabelecer novos convênios de cooperação em ciência e tecnologia

Visita britânica

Alan Charlton, embaixador do Reino Unido no Brasil, examina com Celso Lafer, presidente da FAPESP, possibilidade de estabelecer novos convênios de cooperação em ciência e tecnologia

05 de fevereiro de 2009

Alan Charlton, embaixador do Reino Unido no Brasil, examina com Celso Lafer, presidente da FAPESP, possibilidade de estabelecer novos convênios de cooperação em ciência e tecnologia (foto: Eduardo Cesar)

 

Agência FAPESP – O embaixador do Reino Unido no Brasil, Alan Charlton, e o presidente da FAPESP, Celso Lafer, se reuniram nesta quarta-feira (4/2) na sede da Fundação paulista para discutir possibilidades de novas parcerias entre instituições brasileiras e britânicas.

De acordo com Charlton, que assumiu a embaixada em dezembro de 2008, o encontro representou um contato preliminar para reiterar a disposição em estreitar as relações entre os dois países no campo da pesquisa científica e tecnológica.

“A ciência tem um papel muito importante na agenda britânica. O governo do Reino Unido reconhece uma qualidade muito grande na ciência brasileira e, por isso, quer aumentar continuamente a colaboração na área científica com o Brasil e, em particular, com a FAPESP”, disse Charlton à Agência FAPESP.

Além de Charlton e Lafer, participaram da reunião o cônsul britânico em São Paulo, Martin Raven, o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, e o assessor especial da presidência da Fundação, Fernando Dias Menezes de Almeida.

“Falamos sobre os interesses mútuos em estabelecer convênios na área de cooperação em ciência e tecnologia. Temos desenvolvido uma interação importante com o governo britânico – que se traduziu em uma série de eventos em 2008 – e reiteramos a intenção de dar continuidade a essa importante relação”, disse Lafer.

Em 10 de março de 2008, a FAPESP sediou o Workshop sobre Bioenergia, que encerrou as atividades oficiais programadas pelo Ano Brasileiro-Britânico da Ciência & Inovação.

O evento, que reuniu pesquisadores britânicos e brasileiros, foi organizado pela Fundação em parceria com a Embaixada Britânica e com o Biotechnology and Biological Sciences Research Council do Reino Unido.

Na ocasião, a sessão de abertura do evento contou com a participação do professor do Colégio Imperial britânico, John Beddington, conselheiro-chefe para Assuntos Científicos do governo britânico – cargo que equivale ao de ministro da Ciência e Tecnologia no Brasil.

No dia 30 de outubro de 2008, Martin Parry, do Centro de Política Ambiental do Imperial College London, realizou uma palestra na sede da Fundação, no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).

Parry, que foi co-presidente do Grupo 2 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) no Quarto Relatório de Avaliação de 2007, falou sobre o tema Our current knowledge about the impacts of climate change and the challenge for adaptation.

No dia 3 de novembro, também no âmbito do PFPMCG, o workshop internacional Avaliação do Relatório Stern foi realizado na sede da FAPESP com a presença de sir Nicholas Stern, primeiro titular da Cátedra IG Patel de Economia e Governo da London School of Economics and Political Science.

Stern foi economista chefe e vice-presidente sênior do Banco Mundial. O Relatório Stern, publicado em outubro de 2006, descreve as mudanças climáticas globais como uma externalidade econômica e que a mitigação, ou o desenvolvimento de tecnologias que emitam menos carbono, é a alternativa mais adequada para enfrentrar o problema.

Lafer ressalta que a FAPESP dá especial importância às atividades que envolvam a internacionalização da instituição. “Temos trabalhado para dar ênfase na cooperação internacional. Em um mundo globalizado, o conhecimento não se faz mais com projetos nacionais, mas com investigações de alcance mundial”, destacou.
 

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