Em sua 11ª edição, Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia tem 21 empresas participantes, que passam por sete semanas de treinamento para mostrar viabilidade econômica (foto: Felipe Maeda / Agência FAPESP)
Em sua 11ª edição, Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia tem 21 empresas participantes, que passam por sete semanas de treinamento para mostrar viabilidade econômica
Em sua 11ª edição, Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia tem 21 empresas participantes, que passam por sete semanas de treinamento para mostrar viabilidade econômica
Em sua 11ª edição, Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia tem 21 empresas participantes, que passam por sete semanas de treinamento para mostrar viabilidade econômica (foto: Felipe Maeda / Agência FAPESP)
André Julião | Agência FAPESP – A startup Spectralgrid Inovações Tecnológicas e Sensoriamento Remoto está desenvolvendo um sistema de detecção automática de poluentes na água e monitoramento de recursos hídricos in situ em tempo real, usando técnicas de espectroscopia.
Aprovada na fase 1 do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), cujo objetivo é testar a viabilidade de uma proposta inovadora, a empresa é uma das 21 participantes da 11ª edição do PIPE Empreendedor – Programa de Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia, iniciado em 2016.
“O PIPE é um programa bastante importante para a FAPESP. Nós queremos muito o sucesso desses empreendimentos. Em parte, esse treinamento é para garantir que as empresas consigam superar todas as dificuldades e retornar para o Estado de São Paulo o investimento feito pela Fundação”, disse Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo (CTA) da FAPESP.
Nesta edição, um total de 63 startups com projetos aprovados na fase 1 do PIPE se candidataram para receber o treinamento, que tem como base o programa I-Corps, desenvolvido pelo acadêmico e empreendedor americano Steve Blank e usado nos Estados Unidos pela National Science Foundation (NSF).
“A experiência ao longo das 10 edições anteriores desse treinamento tem mostrado que ele tem sido efetivo para as empresas. Medimos isso pelo fato de que grande parte delas vai mudando sua proposta ao longo do curso. E uma das maneiras de ver se o projeto está dando resultado é justamente verificar se as mudanças estão sendo absorvidas e incorporadas ao projeto. É um trabalho intenso, mas muito efetivo”, disse Flávio Grynszpan, membro da Coordenação da Área de Pesquisa para Inovação da FAPESP.
Durante o treinamento, cada startup participante terá sete semanas para realizar as entrevistas com potenciais clientes ou usuários e reavaliar o seu modelo de negócios.
“Não se trata de vender um produto, mas de olhar nos olhos dos potenciais clientes para saber o que eles realmente precisam. Sem clientes, não há negócio”, disse Grynszpan.
Os participantes do programa também contam com a orientação de mentores, indicados pela FAPESP, capacitados na metodologia. Trata-se de empresários com experiência de negócios e conhecimento do mercado, que acompanham e orientam as equipes participantes do programa sem qualquer custo para a Fundação.
“Isso é muito importante para que de fato se consiga criar não apenas um bom projeto de pesquisa, mas um negócio muito bem-sucedido. Esse programa foi preparado para que os participantes possam ‘pivotar’. Esse é um termo muito usado em startups, que significa modificar aspectos do negócio ainda durante o projeto, como o mercado, a tecnologia, o cliente. Isso é muito importante para quem vai para a fase 2 do PIPE chegar com o melhor projeto possível”, disse Marcelo Nakagawa, coordenador adjunto do programa.
O PIPE Empreendedor é coordenado por Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, tendo Grynszpan, Nakagawa e Hélio Marcos Machado Graciosa como adjuntos.
Mais informações: www.fapesp.br/pipe/empreendedor.
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