Tiro ao alvo espacial

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Com um ano de atraso, uma das mais ambiciosas missões da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) está prevista para decolar a bordo do foguete Ariane-5G, na sexta-feira (27/2), da base de Kourou, na Guiana Francesa. O lançamento foi adiado em um dia devido às chuvas fortes que caíram na quinta-feira no local.  

Se tudo ocorrer como programado pelos cientistas europeus, em novembro de 2014 a espaçonave Rosetta deverá ser o primeiro artefato construído pelo homem a não apenas orbitar mas pousar na superfície de um cometa. 

O objetivo dos pesquisadores da ESA é coletar amostras do corpo celeste que possam ajudar a elucidar questões relacionadas à origem do Universo. Cometas estão entre os mais antigos objetos do Sistema Solar e os astrônomos acreditam que neles podem existir partículas cósmicas primitivas com importantes segredos de como tudo começou.

O adiamento no lançamento provocou uma alteração na bola da vez. Inicialmente planejada para atingir o cometa 46P/Wirtanen, a Rosetta agora seguirá em direção ao 67P/Churyumov-Gerasimenko, descoberto em 1969 por dois cientistas da antiga União Soviética. 

A jornada em direção do cometa não será breve. A ESA se refere a ela como "épica". Depois de alcançar o espaço, a Rosetta vai usar as forças gravitacionais que agem sobre a Terra e sobre Marte para alavancar a sua velocidade e conseguir chegar até o alvo. Pela programação dos cientistas europeus, a nave deverá passar ao redor da Terra por três vezes, sempre nos meses de novembro, em 2005, 2007 e 2009.

A aproximação ao planeta vermelho será em fevereiro de 2007. Entre maio de 2011 e janeiro de 2014, os cientistas planejam um período de hibernação para a nave, com o objetivo de economizar combustível. A missão será oficialmente encerrada em dezembro de 2015, depois de 4 mil dias do lançamento, quando a Rosetta passará mais uma vez ao redor da Terra. 

Enquanto o corpo da espaçonave principal tem 2,8 metros de largura por 2,1 metros de comprimento e pesa cerca 3 mil quilos, a sonda que será enviada ao 67P/Churyumov-Gerasimenko será muito menor, com apenas 100 quilos e nove instrumentos de análises físico-químicas. Toda a energia usada no espaço será captada por dois painéis solares, que vão estar acoplados à Rosetta.

<b>Agência FAPESP</b> - Com um ano de atraso, uma das mais ambiciosas missões da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) está prevista para decolar a bordo do foguete Ariane-5G, na sexta-feira (27/2), da base de Kourou, na Guiana Francesa. O lançamento foi adiado em um dia devido às chuvas fortes que caíram na quinta-feira no local.  
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Se tudo ocorrer como programado pelos cientistas europeus, em novembro de 2014 a espaçonave Rosetta deverá ser o primeiro artefato construído pelo homem a não apenas orbitar mas pousar na superfície de um cometa. 
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O objetivo dos pesquisadores da ESA é coletar amostras do corpo celeste que possam ajudar a elucidar questões relacionadas à origem do Universo. Cometas estão entre os mais antigos objetos do Sistema Solar e os astrônomos acreditam que neles podem existir partículas cósmicas primitivas com importantes segredos de como tudo começou.
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O adiamento no lançamento provocou uma alteração na bola da vez. Inicialmente planejada para atingir o cometa 46P/Wirtanen, a Rosetta agora seguirá em direção ao 67P/Churyumov-Gerasimenko, descoberto em 1969 por dois cientistas da antiga União Soviética. 
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A jornada em direção do cometa não será breve. A ESA se refere a ela como "épica". Depois de alcançar o espaço, a Rosetta vai usar as forças gravitacionais que agem sobre a Terra e sobre Marte para alavancar a sua velocidade e conseguir chegar até o alvo. Pela programação dos cientistas europeus, a nave deverá passar ao redor da Terra por três vezes, sempre nos meses de novembro, em 2005, 2007 e 2009.
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A aproximação ao planeta vermelho será em fevereiro de 2007. Entre maio de 2011 e janeiro de 2014, os cientistas planejam um período de hibernação para a nave, com o objetivo de economizar combustível. A missão será oficialmente encerrada em dezembro de 2015, depois de 4 mil dias do lançamento, quando a Rosetta passará mais uma vez ao redor da Terra. 
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Enquanto o corpo da espaçonave principal tem 2,8 metros de largura por 2,1 metros de comprimento e pesa cerca 3 mil quilos, a sonda que será enviada ao 67P/Churyumov-Gerasimenko será muito menor, com apenas 100 quilos e nove instrumentos de análises físico-químicas. Toda a energia usada no espaço será captada por dois painéis solares, que vão estar acoplados à Rosetta.
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