Tirapelle é bolsista de doutorado da FAPESP (foto: acervo pessoal)
Prêmio de ‘Melhor Apresentação Oral’ em evento promovido pelo Hospital de Amor foi concedido a Mariane Tirapelle, doutoranda da USP que integra as equipes do Centro de Terapia Celular e do Núcleo de Terapia Celular Avançada
Prêmio de ‘Melhor Apresentação Oral’ em evento promovido pelo Hospital de Amor foi concedido a Mariane Tirapelle, doutoranda da USP que integra as equipes do Centro de Terapia Celular e do Núcleo de Terapia Celular Avançada
Tirapelle é bolsista de doutorado da FAPESP (foto: acervo pessoal)
Agência FAPESP – A doutoranda Mariane Cariati Tirapelle, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), recebeu o prêmio de “Melhor Apresentação Oral” na nona edição do International Symposium on Translation Oncology, promovido pelo Hospital de Amor (antigamente chamado Hospital do Câncer de Barretos) em setembro.
O evento reuniu pesquisadores de renome nacional e internacional, que desenvolvem iniciativas nas diversas áreas da oncologia.
Tirapelle foi premiada com o trabalho “Avaliação da eficácia terapêutica de células NK CAR anti-GD2 com expressão de GITRL em modelos in vitro e in vivo de tumores de origem neuroectodermal”, orientado pela professora Virgínia Picanço e Castro, da FMRP-USP. O trabalho é parte do projeto de doutorado, conduzido no âmbito do Núcleo de Terapia Avançada (Nutera), um Centro de Ciência para o Desenvolvimento (CCD) da FAPESP.
As células CAR-NK – células exterminadoras naturais (NK, na sigla em inglês) modificadas para combater o câncer – têm mostrado importantes respostas antitumorais (leia mais em: agencia.fapesp.br/51221, agencia.fapesp.br/49859, agencia.fapesp.br/38914 e agencia.fapesp.br/31656). O tratamento foi desenvolvido no Centro de Terapia Celular (CTC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na FMRP-USP.
Mas ainda são necessárias melhorias no desenvolvimento para se obter um resultado permanente. A proposta do estudo é a utilização de um CAR (acrônimo em inglês para receptor de antígeno quimérico) de quarta geração capaz de potencializar a terapia celular. O objetivo é proporcionar uma abordagem mais segura e com menos efeitos adversos no tratamento do câncer.
Mais detalhes sobre a pesquisa estão disponíveis no canal do Hemocentro de Ribeirão Preto no YouTube.
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