Pesquisadores, gestores e setor privado relatam evolução da produção e do uso do etanol no século 20 e perspectivas para a produção de bioenergia a partir da cana

Seminário na FAPESP avalia Proálcool e oportunidades para bioenergia
25 de novembro de 2016

Pesquisadores, gestores e setor privado relatam evolução da produção e do uso do etanol no século 20 e perspectivas para a produção de bioenergia a partir da cana

Seminário na FAPESP avalia Proálcool e oportunidades para bioenergia

Pesquisadores, gestores e setor privado relatam evolução da produção e do uso do etanol no século 20 e perspectivas para a produção de bioenergia a partir da cana

25 de novembro de 2016

Pesquisadores, gestores e setor privado relatam evolução da produção e do uso do etanol no século 20 e perspectivas para a produção de bioenergia a partir da cana

 

Agência FAPESP – Relatos sobre a história do Proálcool e da evolução do uso da cana-de-açúcar como principal fonte de bioenergia no Brasil serão apresentados por cientistas e especialistas em energia brasileiros, na FAPESP, em 30/11, no Seminário “Proálcool, universidades e empresas: 40 anos de ciência e tecnologia para o etanol brasileiro”.

A implantação do Proálcool, em 1975, promoveu a substituição da gasolina por álcool combustível, diminuiu a dependência brasileira do petróleo importado em um momento de crise e rendeu à ciência oportunidades de formar recursos humanos qualificados para a pesquisa científica e tecnológica com potencial de aumentar a competitividade interna e externa do etanol.

Hoje, o etanol combustível tem papel de destaque na matriz energética brasileira e contribui para os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil para o desenvolvimento sustentado do planeta. Além disso, recentes estudos internacionais com a participação de cientistas brasileiros mostram evidências de que aumentar a escala de energia produzida a partir de biomassa, como o bioetanol, sob condições determinadas, não constitui uma ameaça à segurança alimentar e à biodiversidade e contribui para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono e para a mitigação das mudanças climáticas.

José Goldemberg, presidente da FAPESP, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), especialista em energia e defensor do uso de novas tecnologias para promover o desenvolvimento sustentável abrirá o Seminário com a conferência 40 Anos de Bioetanol no Brasil: do Balanço Energético à Sustentabilidade

As palestras irão avaliar o momento atual do etanol e as oportunidades para a produção de bioenergia a partir da cana-de-açúcar. Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, falará sobre as iniciativas da Fundação na área de bioenergia; Gláucia Souza, do Instituto de Química da USP e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN-FAPESP), apresenta o trabalho desenvolvido pelo Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia (SPBioenRC, na sigla em inglês) – resultado de um convênio entre o Governo do Estado de São Paulo, FAPESP, USP, Unicamp e Unesp para aumentar a base científica de pesquisa em energia a partir de biomassa; e José Luiz Oliverio, da Dedini S.A., vai tratar da contribuição tecnológica da empresa para a produção e uso do etanol.

Na mesma data haverá a apresentação e lançamento do livro Proálcool 40 anos, por Luiz Augusto Barbosa Cortez, organizador da obra que destaca o papel central da pesquisa científica e tecnológica na concepção e desenvolvimento do programa. O trabalho de Cortez, coordenador de Relações Internacionais da Unicamp e do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (Nipe), na universidade, também destaca no livro fatos relevantes ocorridos desde a implantação do Proálcool até a atualidade.

Mais informações e inscrições: www.fapesp.br/eventos/proalcool

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