Nova versão do programa se concentra na formação de parcerias e redes de colaboração que visam à promoção de novas oportunidades de inovação (foto:M.Pileggi)

Programa Natura Campus é relançado
06 de dezembro de 2011

Nova versão do programa se concentra na formação de parcerias e redes de colaboração que visam à promoção de novas oportunidades de inovação

Programa Natura Campus é relançado

Nova versão do programa se concentra na formação de parcerias e redes de colaboração que visam à promoção de novas oportunidades de inovação

06 de dezembro de 2011

Nova versão do programa se concentra na formação de parcerias e redes de colaboração que visam à promoção de novas oportunidades de inovação (foto:M.Pileggi)

 

Agência FAPESP – A Natura lançou uma nova versão do Programa Natura Campus, no dia 30 de novembro, em apresentação feita por representantes da empresa a pesquisadores na sede da FAPESP, em São Paulo.

O objetivo do encontro foi apresentar as modificações feitas no programa, lançado em 2006. “O foco desta edição se concentra na formação de parcerias e redes globais de colaboração, a fim de promover novas oportunidades de inovação”, disse Luciana Hashiba, diretora de Gestão e Redes de Inovação da Natura.

Por se tratar de um programa de fluxo contínuo, podem se cadastrar no programa pesquisadores baseados em instituições de pesquisas e universidades no Brasil e no exterior.

As atividades do Natura Campus abrangem quatro campos multidisciplinares de conhecimento, definidos pela empresa como frentes de pesquisa.

Em “Ciências do bem-estar”, o objetivo das pesquisas é entender como se processam as respostas de “bem-estar e estar bem”, comprovando cientificamente como os produtos da empresa afetam seus consumidores na relação com si mesmos, com o outro e com o mundo.

“Acreditamos que essa frente se faz presente ao criarmos tecnologias, conceitos gestuais, serviços e técnicas de medição científica”, disse Hashiba.

O campo multidisciplinar “Sentidos e design de experiências” está voltado para pesquisas sobre tecnologias sensoriais. “Trata-se da criação de valor para o desenho ou à sensação das pessoas ao usarem nossos produtos e serviços”, disse.

Os estudos do campo “Tecnologias sustentáveis” se destinam ao desenvolvimento e implementação de conceitos e tecnologias que promovam o uso sustentável dos recursos naturais, incluindo a pesquisa de sistemas ecológicos de produção, novos materiais e embalagens, tecnologiais sociais e modelos de avaliação e impactos socioambientais.

A frente “Ciências clássicas e avançadas de pele e cabelo” tem como proposta estudar os mecanismos biológicos e físico-químicos dessas partes do corpo para desenvolver novos produtos.

Ao longo do programa serão lançados desafios, cujo objetivo é apresentar demandas de caráter técnico e científico, abordando temas específicos de inovação. Workshops em conjunto com instituições científicas e propostas de colaboração em pesquisa, nas quais a empresa realizará chamadas para o recebimento de projetos para as quatro frentes de pesquisa, também estão previstos.

O site do programa é o canal para o envio de propostas. O que já pode ser feito, mesmo se o projeto estiver em andamento. Para destacar a importância da inovação para a empresa, Hashiba contou que 66% da receita líquida da Natura em 2010 veio de produtos novos – lançados nos dois anos anteriores –, gerados por pesquisa e desenvolvimento (P&D). “Somente no ano passado, a empresa lançou mais de 200 produtos”, destacou.

Durante a apresentação, a diretora ressaltou a formação de parcerias com instituições e pesquisadores por meio de redes, consideradas uma novidade dentro do programa.

Mais informações sobre o programa: www.naturacampus.com.br
 

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