Teses, artigos, galeria de imagens e vídeos estão no site que foi reformulado. Pesquisa com usuários das imagens do satélite tem inscrições prorrogadas até 31 de outubro
Teses, artigos, galeria de imagens e vídeos estão no site que foi reformulado. Pesquisa com usuários das imagens do satélite tem inscrições prorrogadas até 31 de outubro
Resultado de um acordo técnico-científico espacial firmado entre o Brasil e a China, o Programa CBERS desenvolve satélites avançados de sensoriamento remoto e permitiu a autonomia brasileira no segmento de imagens orbitais.
Desde 12 de setembro, data do início da pesquisa, mais de 2 mil usuários enviaram dados. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) esclarece que não haverá divulgação de dados individualizados, assegurando o completo sigilo de informações. A pesquisa pode ser respondida por meio de formulários eletrônico ou impresso.
Um link direto para a pesquisa está no novo site do CBERS. O site reúne biblioteca digital (com teses, artigos e documentos oficiais), galeria de imagens, vídeos e uma seção com links úteis com os tópicos mais procurados pelos usuários.
O Inpe mantém para o CBERS-2B a mesma política de dados praticada desde 2004 com o CBERS-2, que já distribuiu gratuitamente cerca de 350 mil imagens.
"O CBERS-2B, lançado em 19 de setembro, está operando bem e gerando imagens de teste. E o Inpe manterá o CBERS-2 em operação normal, dentro das condições que o satélite permitir. Isso aumenta a oferta de imagens, pois serão dois satélites em operação", disse José Carlos Epiphanio, coordenador do Programa de Aplicações CBERS.
O satélite tem três câmeras: as tradicionais CCD e WFI, que já equipavam os CBERS-1 e 2, e uma nova câmera, chamada HRC (Câmera Imageadora Pancromática de Alta Resolução), com resolução espacial de 2,7 metros e largura de imageamento de 27 quilômetros.
Segundo o Inpe, o CBERS-2B encontra-se em um modo de operação chamado de "comissionamento", que é uma fase de testes de todos os subsistemas. Em cerca de 45 dias, o novo satélite deve iniciar a operação normal de fornecimento de imagens das câmeras CCD e WFI.
No caso da HRC, por ser uma câmera experimental, o processamento e a distribuição das imagens terão um modo de operação especial, e seus primeiros dados devem estar disponíveis em aproximadamente três meses.
Mais informações: www.inpe.br
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