Para McDiarmid, o Brasil deve investir no projeto do biodiesel e chegar a mercados como Malásia e China (foto: arq.pessoal)
O neozelandês Alan McDiarmid, ganhador do prêmio Nobel de química em 2000, chama o Brasil de "grande caso de sucesso" na produção e utilização de combustíveis renováveis
O neozelandês Alan McDiarmid, ganhador do prêmio Nobel de química em 2000, chama o Brasil de "grande caso de sucesso" na produção e utilização de combustíveis renováveis
Para McDiarmid, o Brasil deve investir no projeto do biodiesel e chegar a mercados como Malásia e China (foto: arq.pessoal)
"O futuro do mundo depende das energias renováveis. Produzindo energia limpa, sobra água para as plantações e, com água nas plantações, podemos diminuir as desigualdades e a violência", afirmou, segundo a Agência CT, do Ministério da Ciência e Tecnologia.
McDiarmid destacou a posição de vanguarda da tecnologia brasileira, mas fez um alerta. Segundo ele, se o Brasil não procurar parcerias para desenvolver o seu potencial, será alcançado por países como os Estados Unidos e algumas nações européias.
"O Brasil representa um grande caso de sucesso na produção e na utilização dos combustíveis renováveis. O país tem um enorme potencial e ainda está dois ou três anos à frente dos outros países, mas o desafio é continuar à frente do resto do mundo", disse o professor do Sidney Sussex College, que ganhou o Nobel pela descoberta e estudo de polímeros condutivos.
Para McDiarmid, o Brasil deve investir no projeto do biodiesel e chegar a mercados como Malásia e China. Segundo ele, esta é uma das formas de driblar a produção norte-americana, conseguir unir mercados emergentes e iniciar um processo de valorização da imagem nacional.
"Podemos projetar o biodiesel como uma commodity, sendo o Brasil o líder desse comércio. Esse seria um grande serviço, pois os biocombustíveis são rentáveis para a agricultura e ajudam a reduzir o efeito estufa", destacou.
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