Edital lançado por FAPESP e Sebrae contempla ideias de novas soluções tecnológicas e sustentáveis para a produção vegetal e animal (imagem: reprodução)

Prazo para envio de propostas ao PIPE Start termina nesta sexta-feira
31 de julho de 2023

Edital lançado por FAPESP e Sebrae contempla ideias de novas soluções tecnológicas e sustentáveis para a produção vegetal e animal

Prazo para envio de propostas ao PIPE Start termina nesta sexta-feira

Edital lançado por FAPESP e Sebrae contempla ideias de novas soluções tecnológicas e sustentáveis para a produção vegetal e animal

31 de julho de 2023

Edital lançado por FAPESP e Sebrae contempla ideias de novas soluções tecnológicas e sustentáveis para a produção vegetal e animal (imagem: reprodução)

 

José Tadeu Arantes | Agência FAPESP – Uma nova modalidade de apoio foi criada pela FAPESP na área de Pesquisa para Inovação: o PIPE Start. Desenvolvida em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a primeira chamada contempla propostas que apresentem ideias de novas soluções tecnológicas e de novos modelos de negócios de base tecnológica para a produção vegetal e animal, respeitando o critério de sustentabilidade.

Sensores, drones, maquinários autônomos, robotização, automatização, agricultura de precisão, agricultura 4.0, inteligência artificial, softwares, internet das coisas, biotecnologia, nanotecnologia e afins fazem parte do escopo.

A chamada foi lançada em 3 de maio. E a data-limite para submissão de propostas por meio da plataforma SAGe é esta sexta-feira (04/8). O anúncio dos projetos selecionados está previsto para 8 de dezembro.

Um webinário para esclarecimento de dúvidas foi promovido em 26 de julho pela FAPESP. Além disso, contato para esclarecimento de dúvidas pode ser feito pelo e-mail chamada-pipestart@fapesp.br

Durante o webinário, Anapatrícia Morales Vilha, da Coordenação Adjunta de Pesquisa para Inovação da FAPESP, informou que o objetivo do PIPE Start é validar ideias de novas soluções tecnológicas e de novos modelos de negócios de base tecnológica. E que a modalidade se volta para um público-alvo composto por pessoas que pretendem empreender e para empresas nascentes que precisam de conhecimento básico de empreendedorismo de base tecnológica. “É um público que está começando a olhar para o empreendedorismo, para os negócios de base tecnológica, mas não sabe muito bem como iniciar, como estruturar suas ideias”, disse.

O PIPE Start vem completar o espectro de apoios oferecidos pelo programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), que oferece apoio ao empreendedor nas diferentes etapas da pesquisa tecnológica e se estrutura em três fases: a Fase I, destinada a validar a viabilidade científica e tecnológica da solução projetada para o mercado; a Fase II, que trata dos detalhes de prototipagem e modelo de negócios; e a Fase III, já no final da jornada, com projeto-piloto e comercialização.

“Mas, do ponto de vista da FAPESP, havia uma lacuna importante: a ausência de um apoio ao processo de ideação, bem no início da jornada, no qual se apresentam várias ideias, seja para construir a solução tecnológica, seja para entender ou validar o modelo de negócios. Para preencher essa lacuna foi criado o PIPE Start”, explicou Morales.

A modalidade foi desenhada ao longo de mais de dois anos pelas equipes da FAPESP e do Sebrae e está sendo posta em prática agora.

Há duas formas principais de participação: como pessoa física, domiciliada no Estado de São Paulo, com mais de 18 anos e que não tenha sido contemplada antes por qualquer programa de apoio e fomento à pesquisa tecnológica; ou como empresa, sediada no Estado de São Paulo, com faturamento anual bruto de até, no máximo, R$ 4,8 milhões e constituída em um prazo máximo de 12 meses da data de publicação do edital.

A duração máxima para a execução do projeto é de nove meses e o apoio por projeto é de até R$ 100 mil. Além do suporte financeiro, a FAPESP promoverá capacitações em áreas de interesse e o Sebrae oferecerá mentorias e acompanhamento.

As duas instituições, FAPESP e Sebrae, aportaram recursos praticamente meio a meio. A FAPESP oferece bolsa de pesquisa (PE I) para o pesquisador responsável, no valor total de R$ 41.901,30 (conforme cotação de 10 de março de 2023), ou o equivalente em bolsas de treinamento técnico (TT) para membros da equipe. O Sebrae cobre despesas de transporte e diárias para entrevistas com potenciais clientes, fornecedores ou parceiros; material para prototipagem inicial; e serviços de terceiros para apoio à realização da pesquisa de validação.

“O período de nove meses é dividido em três trilhas de três meses cada uma: capacitação para empreendedorismo e modelagem de negócios; gestão de negócios e de inovação; elaboração de plano de pesquisa centrado em desafios tecnológicos”, detalhou Morales.

Além dos documentos comprobatórios rotineiramente exigidos pela FAPESP em submissão de propostas, o único documento novo que os proponentes deverão apresentar para avaliação dos pareceristas é um plano de ideação conciso, contemplando a história e trajetória do proponente na área; a descrição do processo de ideação de nova solução tecnológica e modelo de negócio; e um cronograma físico-financeiro, detalhando as atividades a serem desenvolvidas durante o projeto e os respectivos custos.

O webinário foi conduzido, além de Morales, por Patrícia Tedeschi, gerente da área de Pesquisa para Inovação, e Douglas Zampieri, coordenador adjunto da área de Pesquisa para Inovação. Todas as dúvidas apresentadas pelos participantes foram respondidas por eles.

A íntegra do evento pode ser conferida em: www.youtube.com/watch?v=zAw0rqgKOng.
 

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