Portinari no Centro da Cultura Judaica

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP – O Centro de Cultura Judaica homenageia este mês o pintor Cândido Portinari (1903-1962) com exposição e palestras. A exposição “Portinari em Israel”, com curadoria do Projeto Portinari, destaca a Série Israel, que nasceu a partir de um caderno de esboços feitos quando o pintor esteve no país, em junho de 1956, a convite do Centro Cultural Brasil-Israel. 

Apenas oito anos após a aprovação pela Organização das Nações Unidas do plano de partição da Palestina, o recém-criado estado israelense tinha como ministro da cultura o pintor Arie Aroch, grande admirador de Portinari. Era a época de Israel dos pioneiros, dos kibtuzim, que reconheciam em Portinari, em sua obra com temática social e dimensão ética, o gesto dos profetas de Israel dos tempos bíblicos. 

A Série Israel foi apresentada em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Buenos Aires, em Lima e em Bolonha no fim da década de 1950 e agora pode ser admirada no Centro da Cultura Judaica.

Na palestra “Libelos de Portinari, um pintor político-social”, no dia 5 de agosto, às 20h, Maria Luiza Tucci Carneiro, professora do Departamento de História da Universidade de São Paulo e co-curadora da exposição Portinari em Israel, analisa e discute a obra do pintor frente aos demais artistas que, no contexto de sua época, assumiram o tema da guerra e da paz como forma de protesto. 

No dia 12 de agosto, também às 20h, “Do Cafezal às Nações Unidas” será o tema abordado por João Candido Portinari, diretor do Projeto Portinari e curador da exposição Portinari em Israel, que falará sobre a trajetória e obra do pai, sua viagem junto com ele para Israel e sobre o projeto, cujo trabalho registra toda a obra do pintor.

No dia 21 de agosto, às 17h, a palestra “Portinari: histórias cruzadas em uma linha de tempo”, com Tucci Carneiro, terá como ponto de partida a linha do tempo que desenhou para o térreo da exposição. A pesquisadora reconstitui na linha do tempo a vida de Portinari e procura contextualizar sua trajetória e produção artística por meio de uma abordagem histórica e social.

O Centro de Cultura Judaica fica na rua Oscar Freire, 2500, ao lado do metrô Sumaré. 

Mais informações: http://culturajudaica.uol.com.br ou (11) 3065-4333.

<b>Agência FAPESP</b> – O Centro de Cultura Judaica homenageia este mês o pintor Cândido Portinari (1903-1962) com exposição e palestras. A exposição “Portinari em Israel”, com curadoria do Projeto Portinari, destaca a <i>Série Israel</i>, que nasceu a partir de um caderno de esboços feitos quando o pintor esteve no país, em junho de 1956, a convite do Centro Cultural Brasil-Israel. 
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Apenas oito anos após a aprovação pela Organização das Nações Unidas do plano de partição da Palestina, o recém-criado estado israelense tinha como ministro da cultura o pintor Arie Aroch, grande admirador de Portinari. Era a época de Israel dos pioneiros, dos kibtuzim, que reconheciam em Portinari, em sua obra com temática social e dimensão ética, o gesto dos profetas de Israel dos tempos bíblicos. 
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A Série Israel foi apresentada em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Buenos Aires, em Lima e em Bolonha no fim da década de 1950 e agora pode ser admirada no Centro da Cultura Judaica.
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Na palestra “Libelos de Portinari, um pintor político-social”, no dia 5 de agosto, às 20h, Maria Luiza Tucci Carneiro, professora do Departamento de História da Universidade de São Paulo e co-curadora da exposição <i>Portinari em Israel</i>, analisa e discute a obra do pintor frente aos demais artistas que, no contexto de sua época, assumiram o tema da guerra e da paz como forma de protesto. 
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No dia 12 de agosto, também às 20h, “Do Cafezal às Nações Unidas” será o tema abordado por João Candido Portinari, diretor do Projeto Portinari e curador da exposição Portinari em Israel, que falará sobre a trajetória e obra do pai, sua viagem junto com ele para Israel e sobre o projeto, cujo trabalho registra toda a obra do pintor.
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No dia 21 de agosto, às 17h, a palestra “Portinari: histórias cruzadas em uma linha de tempo”, com Tucci Carneiro, terá como ponto de partida a linha do tempo que desenhou para o térreo da exposição. A pesquisadora reconstitui na linha do tempo a vida de Portinari e procura contextualizar sua trajetória e produção artística por meio de uma abordagem histórica e social.
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O Centro de Cultura Judaica fica na rua Oscar Freire, 2500, ao lado do metrô Sumaré. 
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Mais informações: <b><a href="http://culturajudaica.uol.com.br" target="_blank">http://culturajudaica.uol.com.br</a></b> ou (11) 3065-4333.
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