Material traz informações sobre as propriedades benéficas da própolis para a saúde humana (foto: PollyDot/Pixabay)
Material divulga o conhecimento científico sobre o tema em linguagem acessível, com foco no consumo seguro do produto
Material divulga o conhecimento científico sobre o tema em linguagem acessível, com foco no consumo seguro do produto
Material traz informações sobre as propriedades benéficas da própolis para a saúde humana (foto: PollyDot/Pixabay)
Agência FAPESP – Cientistas da Universidade de Franca (Unifran) e da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram o Guia da Própolis Brasileira. O objetivo foi difundir o conhecimento científico sobre o tema em linguagem acessível a um grande público.
“O guia busca trazer à população informações importantes sobre esse produto versátil da biodiversidade brasileira, em especial os requisitos para que seu consumo seja seguro. Há um pensamento comum entre a população leiga segundo o qual, apenas por se tratar de um produto natural, a própolis faz bem à saúde. Isso é um equívoco, uma vez que, mesmo quando se trata de um produto natural, é importante seguir as diretrizes estabelecidas pelas agências regulatórias”, diz à Agência FAPESP Raquel Alves dos Santos, professora da Unifran e uma das autoras da publicação.
A publicação informa a importância de registros dos produtos à base de própolis brasileira no Ministério da Agricultura e Abastecimento. “Há ainda um outro objetivo: trazer à população as formas de uso da própolis e suas propriedades biológicas benéficas para a saúde humana”, acrescenta Santos.
Os dados presentes no material são resultado de Projeto Temático financiado pela FAPESP e coordenado pelo professores Jairo Kenupp Bastos, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP, e Sérgio Ricardo Ambrósio, da Unifran.
“O projeto gerou inúmeros produtos, como artigos científicos, patentes, capítulos de livros e ainda a formação de dezenas de alunos, incluindo iniciação científica, mestrado e doutorado. Sem o apoio da FAPESP a abordagem multidimensional realizada com os diferentes tipos de própolis no Brasil não teria sido possível”, destaca Santos.
A professora da Unifran comenta que o desenvolvimento do guia não foi previsto no projeto inicial apresentado à FAPESP. “No entanto, com o avanço da pesquisa, foi ficando cada vez mais clara a necessidade de traduzir a importância, as aplicações e as diretrizes para o uso da própolis para uma linguagem acessível e que se comunicasse com a população leiga no assunto, que, no final das contas, é a responsável pelo grande consumo da própolis no Brasil”, ressalva.
Além dos professores da Unifran e da USP, o guia teve participação de Flávio Henrique Marçal Vieira, aluno de mestrado, com ilustrações de Nicoly Rilary Salinas, aluna de Vieira no ensino médio.
A obra está disponível no site da Unifran. “Também tentaremos captar recursos para a impressão de alguns exemplares para distribuirmos em Unidades Básicas de Saúde de nossa região”, prevê a professora.
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