Segundo a Fiocruz, novo medicamento em desenvolvimento causa menos efeitos colaterais do que a droga usada atualmente para combater a doença (Fiocruz)

Novo fármaco para malária
23 de novembro de 2010

Segundo a Fiocruz, novo medicamento em desenvolvimento causa menos efeitos colaterais do que a droga usada atualmente para combater a doença

Novo fármaco para malária

Segundo a Fiocruz, novo medicamento em desenvolvimento causa menos efeitos colaterais do que a droga usada atualmente para combater a doença

23 de novembro de 2010

Segundo a Fiocruz, novo medicamento em desenvolvimento causa menos efeitos colaterais do que a droga usada atualmente para combater a doença (Fiocruz)

 

Agência FAPESP – O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está desenvolvendo um novo produto farmacêutico para combater a malária.

O sal híbrido Mefas é um insumo farmacêutico ativo (IFA) resultante da combinação de duas substâncias: artesunato e mefloquina. O novo fármaco está sendo desenvolvido em colaboração com o Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR) em Minas Gerais.

Atualmente, o Farmanguinhos produz o ASMQ, formulação em dose fixa combinada de artesunato e mefloquina, que é indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o tratamento da malária.

Segundo a Fiocruz, o Mefas é mais eficaz contra a malária do que os medicamentos artesunato e mefloquina, tanto usados separadamente como sob a forma do ASMQ.

Outra vantagem é que o novo fármaco causa menos efeitos colaterais – o sal híbrido não apresentou toxicidade mesmo quando utilizado em dose 100 vezes superior à necessária. Nos testes feitos em animais, o Mefas conseguiu curar a malária com metade da dose do ASMQ.

A Fiocruz já começou a realizar o estudo comparativo da biodisponibilidade, teste que avalia o grau de absorção da substância pelo organismo e sua disponibilidade no local de ação.

O próximo passo será encontrar um parceiro (empresa farmacêutica ou entidade financiadora internacional) que viabilize a realização dos estudos finais para se chegar ao produto registrado.

Após essa etapa, o fármaco será disponibilizado à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e a outros países endêmicos, tal como ocorre com o ASMQ.

Mais informações: http://www.fiocruz.br

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