Apoiado pelo Instituto Serrapilheira, programa busca aplicar em comunidades locais soluções para problemas ligados à fome e à insegurança alimentar (foto: Unplash)

Instituto Mancala oferece capacitação para cientistas negros e indígenas
04 de abril de 2023

Apoiado pelo Instituto Serrapilheira, programa busca aplicar em comunidades locais soluções para problemas ligados à fome e à insegurança alimentar

Instituto Mancala oferece capacitação para cientistas negros e indígenas

Apoiado pelo Instituto Serrapilheira, programa busca aplicar em comunidades locais soluções para problemas ligados à fome e à insegurança alimentar

04 de abril de 2023

Apoiado pelo Instituto Serrapilheira, programa busca aplicar em comunidades locais soluções para problemas ligados à fome e à insegurança alimentar (foto: Unplash)

 

Agência FAPESP – O Instituto Mancala, com apoio do Instituto Serrapilheira, oferece a segunda edição do projeto Mukengi, um programa de aperfeiçoamento para pesquisadores negros e indígenas com o objetivo de capacitá-los a realizar estudos direcionados às suas comunidades.

O programa selecionará 30 candidatos para aulas teóricas e atividades de pesquisa aplicada sobre o tema: fome e insegurança alimentar.

Para se candidatar a uma vaga, é preciso estar cursando ou ter cursado mestrado e/ou doutorado nas áreas de exatas, ciências da vida ou saúde. É necessário também apresentar o diploma de formação e o currículo Lattes atualizado, ser negro ou indígena e ter interesse em trabalhar com o tema proposto. As inscrições ficarão abertas até 12 de abril e devem ser feitas por formulário on-line.

A partir da capacitação, os cientistas poderão propor soluções para enfrentar a grave crise alimentar que o país enfrenta, especialmente em comunidades mais vulneráveis, como quilombolas, periféricas e indígenas.

O programa é dividido em duas etapas: um ciclo de capacitação inicial, com três meses de duração; e um ciclo de atividade prática de extensão acadêmica, de seis meses.

A primeira etapa, que terá início em 6 de maio, incluirá aulas teóricas virtuais ministradas por pesquisadores negros e indígenas que já tenham suas carreiras consolidadas na área de ciência e tecnologia. Os encontros aos sábados abordarão disciplinas como planejamento de projeto, divulgação científica, história da ciência africana e indígena e extensão acadêmica.

Na segunda etapa, a partir de julho, os cientistas discutirão soluções para os problemas da fome e da insegurança alimentar em suas comunidades, de forma interdisciplinar, em colaboração uns com os outros, com as comunidades-alvo e com o Instituto Mancala.
 

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