No espaço serão realizados estudos de grupos de plantas que podem aprimorar os modelos de restauração e conservação dos ecossistemas (SMA)

Instituto de Botânica inaugura viveiro de plantas
28 de maio de 2012

No espaço serão realizados estudos de grupos de plantas que podem aprimorar os modelos de restauração e conservação dos ecossistemas

Instituto de Botânica inaugura viveiro de plantas

No espaço serão realizados estudos de grupos de plantas que podem aprimorar os modelos de restauração e conservação dos ecossistemas

28 de maio de 2012

No espaço serão realizados estudos de grupos de plantas que podem aprimorar os modelos de restauração e conservação dos ecossistemas (SMA)

 

Agência FAPESP – O Instituto de Botânica de São Paulo (IBot) irá inaugurar, no dia 6 de junho, um novo viveiro de plantas.

Contando com uma área de aproximadamente 700 m2, sendo 222 m2 destinados a espécies que necessitam de sombreamento e o restante às espécies de áreas ensolaradas, o novo viveiro possibilitará a realização de estudos integrados e específicos de diferentes grupos de plantas cujas características podem definir melhor os modelos de restauração e conservação dos ecossistemas.

O espaço também possibilitará pesquisas na área de produção de mudas para subsidiar os projetos desenvolvidos pelo IBot e pela Secretaria de Meio Ambiente.

Entre os projetos estão o cultivo de espécies nativas para a restauração ecológica de áreas degradadas, a formação de um banco de germoplasma de plantas resgatadas em diversas regiões, e a manutenção de coleções vivas do Jardim Botânico – como a coleção de espécies raras e ameaçadas, para fins de conservação biológica.

O herbário do Instituto de Botânica reúne um acervo de dois séculos de amostras da flora brasileira, em grande parte representativa do estado de São Paulo. Conta atualmente com 460 mil exsicatas de plantas e fungos, distribuídas por todos os grupos vegetais (algas, fungos, briófitas, pteridófitas e fanerógamas).

Também abriga coleções históricas importantes, como as coletadas pela Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo (iniciada no fim do século 19), pela Comissão das Linhas Telegráficas e Estratégicas do Mato Grosso ao Amazonas, na Estação Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba e, mais recentemente, pelo projeto Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, realizado com apoio da FAPESP.

“Atualmente, é o terceiro maior herbário do Brasil, com reconhecimento e indexação nacional e internacional, mantendo intenso intercâmbio com instituições congêneres, em todo o mundo, e abrigando uma das coleções mais importantes de plantas oriundas da Mata Atlântica do Estado de São Paulo”, disse Luiz Mauro Barbosa, diretor geral do IBot.

Mais informações: www.ambiente.sp.gov.br/verNoticia.php?id=1396.
 

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