Indústria e inovação serão temas da 9ª Conferência FAPESP 60 anos

Evento virtual reunirá Fernando Galembeck, professor da Unicamp; Pedro Wongtschowski, membro do Conselho Superior da FAPESP; e Jorge Almeida Guimarães, diretor-presidente da Embrapii

Agência FAPESP – A palavra inovação entrou de forma definitiva na agenda das políticas de ciência e tecnologia desde o fim dos anos 1970. Diversas organizações e instituições incorporaram o tema em seus estudos e recomendações e a inovação passou a ser reconhecida como o principal motor do crescimento da produtividade.

A inovação tecnológica, especificamente, impacta de forma contundente as sociedades modernas e, por isso, está no centro das estratégias empresariais e dos esforços públicos de melhoria da qualidade de vida. E é aqui que a ciência (básica ou aplicada) e o desenvolvimento tecnológico adentram os mercados e a política pública.

“A inovação é um componente central na conexão entre o que se produz de ciência e tecnologia e o mercado. Não à toa virou o foco das políticas de ciência e tecnologia no mundo inteiro. Aqui no Brasil também. A FAPESP desde 1997 tem um programa de apoio a pequenas empresas inovativas. E na Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação, em 2001, a palavra inovação passou a ser parte do vocabulário nacional e lá foi discutida a primeira minuta da Lei de Inovação Nacional [Lei n°10.973/2004]”, comenta Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente da FAPESP.

Para discutir a relevância da inovação tecnológica e sua centralidade nas agendas de muitas instituições, entre elas a FAPESP, especialistas renomados estarão reunidos nesta quarta-feira (23/03), quando será realizada a nona edição da série “Conferências FAPESP 60 anos”.

Entre os debatedores estará Fernando Galembeck, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ao longo de sua carreira, o químico depositou 18 patentes, das quais oito foram licenciadas. Cinco produtos baseados nessas patentes foram lançados no mercado. Galembeck mantém vários projetos com empresas, tratando principalmente da criação e do desenvolvimento de novos materiais avançados e processos de fabricação.

Outro participante será Pedro Wongtschowski, membro do Conselho Superior da FAPESP. Engenheiro químico formado pela Universidade de São Paulo (USP), foi coordenador de projetos na Promon Engenharia e na Ultra. Foi diretor de Desenvolvimento e presidente da Oxiteno S.A. e da Ultrapar Participações. É presidente do Conselho Superior da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) e do Conselho Superior de Inovação e Competitividade da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entre outras funções.

O terceiro e último debatedor será Jorge Almeida Guimarães, diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Bioquímico formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), desenvolve pesquisas sobre química de proteínas, enzimologia e farmacologia bioquímica e molecular, estudando princípios anti-hemostáticos e antitrombóticos de origem natural, como venenos de serpentes, insetos e plantas.

A moderação será feita por Pacheco. Marco Antonio Zago, presidente da Fundação, fará a abertura da conferência.

Os interessados podem se inscrever pelo site e enviar dúvidas para o e-mail [e-mail]. As perguntas serão respondidas durante o evento, que será transmitido às 10 horas, pelo Zoom e pelo canal da Agência FAPESP no YouTube.

Mais informações: https://fapesp.br/15350/9a-conferencia-fapesp-60-anos-industria-e-inovacao.