Projeto A igreja e o convento de São Francisco da Bahia, coordenado por Maria Helena Ochi Flexor, da UFBA, é o ganhador da quarta edição do Prêmio Clarival do Prado Valladares (foto: UFBA)
Projeto A igreja e o convento de São Francisco da Bahia, coordenado por Maria Helena Ochi Flexor, da UFBA, é o ganhador da quarta edição do Prêmio Clarival do Prado Valladares
Projeto A igreja e o convento de São Francisco da Bahia, coordenado por Maria Helena Ochi Flexor, da UFBA, é o ganhador da quarta edição do Prêmio Clarival do Prado Valladares
Projeto A igreja e o convento de São Francisco da Bahia, coordenado por Maria Helena Ochi Flexor, da UFBA, é o ganhador da quarta edição do Prêmio Clarival do Prado Valladares (foto: UFBA)
O projeto foi escolhido entre os mais de cem projetos enviados no início de 2007 por pesquisadores de todo o Brasil à Organização Odebrecht, responsável pela premiação que ocorre pelo quarto ano consecutivo. Os premiados receberão apoio financeiro para viabilizar um ano de trabalhos no Brasil, Portugal e nos arquivos do Vaticano, além da edição de um livro.
O projeto tem como objetivo pesquisar a história dos franciscanos na Bahia, levantar o histórico das obras de arquitetura e de artes agregadas implantadas em Salvador e associar o histórico do edifício do convento à atuação dos Irmãos Terceiros de São Francisco.
Pretende, ainda, ilustrar com imagens os testemunhos das obras de arte remanescentes e introduzir fatos relevantes da história franciscana, especialmente a importância de Santo Antônio, tanto para a Ordem Franciscana como para a cidade de Salvador.
Conhecida como a "Igreja toda de ouro da Bahia", a igreja e o conjunto arquitetônico que a integra tiveram origem na capela que os franciscanos começaram a construir, fora dos muros da cidade, logo após sua chegada à Bahia.
A construção do que hoje é o conjunto da igreja e do convento se estendeu por cerca de meio século e, durante esse período, além da obra arquitetônica, foram acrescidas inúmeras obras de arte – pintura, escultura, talha, azulejaria, mobiliário, prataria –, feitas por artistas e artífices em sua maioria anônimos.
Segundo os organizadores da premiação, resgatar a história da participação franciscana no mundo religioso e cultural baiano, suas origens portuguesas, identificar as diferentes obras artísticas, que foram agregadas à construção, é uma forma de gratificar o trabalho desses religiosos e dar a conhecer, aos interessados, sua missão. Permitirá, também, divulgar um patrimônio histórico-cultural de relevância ímpar no Brasil.
O Prêmio Clarival do Prado Valladares é conferido anualmente a um projeto de pesquisa inédito que trate de tema ligado à história do Brasil, com ênfase prioritária no estado da Bahia. O prêmio é um incentivo à historiografia do Brasil e visa a enriquecer o acervo documental do país sobre fatos, processos e pessoas cuja memória deve ser preservada e difundida. Não existe um valor pré-determinado para o patrocínio, que depende de cada projeto selecionado.
A Comissão Julgadora da quarta edição do prêmio foi integrada pela professora Consuelo Novaes Sampaio, da UFBA, vencedora da primeira edição, e pelos jornalistas Florisvaldo Mattos, Marcos Sá Correa e Matinas Suzuki Jr.
Mais informações: www.odebrecht.com.br/index.cfm?conteudo_id=48
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