Os protocolos atuais de tratamento incluem medicamentos tópicos e orais, dependendo da gravidade da acne (foto: Freepik*)

Estudo clínico
Grupo da UFSCar busca voluntários para projeto que testa eficácia de tratamento para acne
23 de setembro de 2024

Estratégia consiste em aplicar nas lesões luz azul combinada a um gel de curcumina; podem participar pessoas entre 25 e 35 anos

Estudo clínico
Grupo da UFSCar busca voluntários para projeto que testa eficácia de tratamento para acne

Estratégia consiste em aplicar nas lesões luz azul combinada a um gel de curcumina; podem participar pessoas entre 25 e 35 anos

23 de setembro de 2024

Os protocolos atuais de tratamento incluem medicamentos tópicos e orais, dependendo da gravidade da acne (foto: Freepik*)

 

Agência FAPESP – Projeto conduzido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) vai avaliar a eficácia de um tratamento para acne que consiste em aplicar nas lesões luz azul combinada a um gel de curcumina, substância com efeito antimicrobiano.

O estudo é realizado pela mestranda Gabriely Simão, sob orientação de Clovis Wesley Oliveira de Souza, docente da UFSCar e colaborador do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP). Também colabora a professora Rosane de Fátima Zanirato Lizarelli, do Núcleo Integrado de Laser em Odontologia de Ribeirão Preto (SP).

De acordo com Simão, a terapia com luz, especificamente a luz azul, tem demonstrado potencial no tratamento da acne por suas propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias. “Ao explorar essa abordagem, o estudo busca oferecer uma alternativa eficaz em comparação com os tratamentos tradicionais, podendo reduzir a dependência de medicamentos tópicos e orais e minimizar efeitos colaterais”, disse a pós-graduanda à Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar.

Os protocolos atuais de tratamento incluem medicamentos tópicos (como peróxido de benzoíla, retinoides e antibióticos) e orais (antibióticos e isotretinoína), dependendo da gravidade da acne. Intervenções hormonais ou com laser também são utilizadas em alguns casos.

“A eficácia e o custo do tratamento com luz podem variar. A terapia com luz azul pode oferecer uma opção com menos efeitos colaterais em comparação com medicamentos tópicos e orais. No entanto, a eficácia comparativa e o custo-benefício específico precisam ser avaliados mais detalhadamente no contexto do estudo”, explicou.

Para desenvolver o projeto, estão sendo recrutados voluntários entre 25 e 35 anos, com acne dos tipos 1 (acne leve, caracterizada por cravos e poucas espinhas inflamadas) ou 2 (acne moderada, com uma quantidade maior de cravos e espinhas inflamadas, podendo haver algumas lesões nodulares). Os participantes não podem estar fazendo uso de hormônios ou de medicamentos para acne.

As pessoas serão submetidas a tratamentos com luz azul e gel de curcumina ou com placebo (grupos-controle), com avaliações periódicas por meio de registros fotográficos, sistemas de imagem de fluorescência óptica, medidas de hidratação e oleosidade por impedância, por questionários e avaliação clínica.

Os atendimentos ocorrerão na Unidade de Terapia Fotodinâmica da Santa Casa de São Carlos. Interessados em participar devem preencher um formulário ou entrar em contato com o grupo pelo Whatsapp (16) 99756-1166.

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