Deval Patrick e delegação de 55 membros da academia, governo e empresas do estado norte-americano conhecem a FAPESP a fim de prospectar parcerias em áreas tecnológicas (foto:Eduardo Cesar)

Governador de Massachusetts visita a FAPESP
07 de dezembro de 2011

Celso Lafer recebe Deval Patrick e delegação da academia, governo e empresas do estado norte-americano, que visitam a FAPESP a fim de prospectar parcerias em áreas tecnológicas

Governador de Massachusetts visita a FAPESP

Celso Lafer recebe Deval Patrick e delegação da academia, governo e empresas do estado norte-americano, que visitam a FAPESP a fim de prospectar parcerias em áreas tecnológicas

07 de dezembro de 2011

Deval Patrick e delegação de 55 membros da academia, governo e empresas do estado norte-americano conhecem a FAPESP a fim de prospectar parcerias em áreas tecnológicas (foto:Eduardo Cesar)

 

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – O governador do Estado de Massachusetts (Estados Unidos), Deval Patrick, visitou a sede da FAPESP nesta terça-feira (06/11). Acompanhado de uma delegação composta por 55 representantes de universidades, instituições de pesquisa, empresas e autoridades governamentais, Patrick foi recebido pelo presidente da FAPESP, Celso Lafer, e pelo diretor científico da Fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz.

Durante o encontro, Brito Cruz apresentou aos norte-americanos uma palestra sobre o funcionamento da FAPESP e seu papel no cenário científico brasileiro.

Lafer destacou alguns dos principais programas da Fundação: Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), o BIOTA-FAPESP e o Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN).

“A FAPESP financia pesquisa em todas as áreas do conhecimento. Um terço dos nossos recursos é destinado a bolsas – da iniciação científica até o pós-doutorado –, tendo em mente que fazemos boa pesquisa quando temos bons pesquisadores. A sustentabilidade da FAPESP ao longo dos anos permite ainda que ela financie programas de longo escopo, como os Projetos Temáticos e os Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID). A Fundação também tem diversos acordos com empresas, unindo recursos públicos e privados a fim de fazer pesquisa conjunta em áreas de interesse comum”, disse Lafer.

Segundo Patrick, a visita ao Brasil teve o objetivo de prospectar parcerias entre os estados de Massachusetts e São Paulo, em especial nas áreas de negócios ligados a tecnologia e inovação. “Nossa estratégia para aumentar o número de empregos em Massachusetts está completamente fundamentada na inovação”, disse à Agência FAPESP.

De acordo com o governador, a alta capacidade de produção acadêmica do estado está associada à opção pela inovação como estratégia. “Tiramos vantagem da quantidade incomum de universidades, faculdades, instituições de pesquisa e hospitais universitários existentes em Massachusetts e, a partir desse contexto, concentramos nossa atenção nas indústrias que dependem do poder dos cérebros”, afirmou.

O incentivo às empresas inovadoras em Massachusetts, segundo Patrick, concentra-se em áreas como ciências da vida, biotecnologia, alternativas de energia renovável e tecnologias aplicadas a negócios e aos serviços financeiros.

“Em razão do nosso esforço de dedicar investimentos, tempo e trabalho a indústrias, temos conseguido criar mais empregos que em qualquer outro estado norte-americano”, disse. Esse esforço, no entanto, não se limita apenas ao território de Massachusetts.

“Fazemos isso olhando sempre para fora. Queremos criar parcerias com outros estados e países. Fazemos essa prospecção buscando parceiros que tenham um tipo semelhante de agenda. No Brasil, como estamos interessados em ciência, tecnologia e inovação, não poderíamos deixar de conhecer a FAPESP e entrar em contato com as melhores práticas brasileiras nessa área”, destacou.

A visita, segundo Patrick, teve resultados promissores. “Temos várias empresas que fazem negócios no Brasil, especialmente em São Paulo. Para nós, é fundamental conhecer o funcionamento da FAPESP, principalmente para aprender como o Estado de São Paulo apoia a pesquisa conjunta envolvendo indústrias e universidades”, disse.
 

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