Atualmente, Vinícius Njaim Duarte é pesquisador do Laboratório de Física de Plasma da Princeton University (foto: Elle Starkman/PPPL Office of Communications)

Prêmios
Físico brasileiro recebe prêmio do Departamento de Energia norte-americano
28 de setembro de 2023

O ex-bolsista da FAPESP Vinícius Njaim Duarte ganhou US$ 2,5 milhões para custear estudos sobre os processos que levam à perda de partículas de alta energia em reatores Tokamak

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O ex-bolsista da FAPESP Vinícius Njaim Duarte ganhou US$ 2,5 milhões para custear estudos sobre os processos que levam à perda de partículas de alta energia em reatores Tokamak

28 de setembro de 2023

Atualmente, Vinícius Njaim Duarte é pesquisador do Laboratório de Física de Plasma da Princeton University (foto: Elle Starkman/PPPL Office of Communications)

 

Agência FAPESP – O físico Vinícius Njaim Duarte, ex-bolsista da FAPESP e pesquisador do Laboratório de Física de Plasma na Princeton University, Estados Unidos, ganhou um prêmio de US$ 2,5 milhões do Early Career Research Program Award, patrocinado pelo U.S. Department of Energy (DOE).

Duarte utilizará o financiamento de cinco anos para avançar na compreensão dos processos que levam à perda de partículas de alta energia em instalações de reatores Tokamak, equipamento projetado para aproveitar a energia fornecida pela reação de fusão nuclear.

“Sinto-me honrado em receber esse prêmio”, disse Duarte no portal do Laboratório de Física de Plasma de Princeton. “Isso proporcionará os recursos para a nossa equipe abordar uma importante lacuna de pesquisa para o International Thermonuclear Experimental Reactor [Iter] e dispositivos de fusão de próxima geração.”

O Iter é um projeto de reator experimental a fusão nuclear baseado na tecnologia do Tokamak, com o objetivo de atingir a próxima fase na evolução da energia nuclear, como meio de gerar eletricidade isenta de emissões radioativas. O dispositivo projetado combina elementos leves sob a forma de plasma para gerar enormes quantidades de energia.

O Early Career Award, que incluirá o apoio a dois pesquisadores pós-doutorandos, permitirá à equipe estudar o comportamento de partículas energéticas na presença de diferentes tipos de aquecimento externo e diferentes ondas que podem desestabilizar plasmas de fusão. O confinamento eficiente de tais partículas será essencial para o projeto de futuras usinas de fusão, segundo Duarte, diferente das atuais de fissão nuclear.
 

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