Empresa domina o processo de fabricação de equipamentos ópticos que amplificam o sinal de luz (foto: Miguel Boyayan)

Fibra dopada
20 de dezembro de 2005

Empresa domina o processo de fabricação de equipamentos ópticos que amplificam o sinal de luz. Leia em nova edição da revista Pesquisa FAPESP

Fibra dopada

Empresa domina o processo de fabricação de equipamentos ópticos que amplificam o sinal de luz. Leia em nova edição da revista Pesquisa FAPESP

20 de dezembro de 2005

Empresa domina o processo de fabricação de equipamentos ópticos que amplificam o sinal de luz (foto: Miguel Boyayan)

 

Por Yuri Vasconcelos

Revista Pesquisa FAPESP - Uma pequena empresa nascida na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) coloca o Brasil na vanguarda das comunicações por redes de fibras ópticas, em que as transmissões são feitas por laser.

Criada em 2003, a Sun Quartz é uma das poucas empresas no mundo que dominam a tecnologia para fabricação de fibras ópticas conhecida como deposição axial na fase de vapor, cuja sigla em inglês é VAD (de Vapor-phase Axial Deposition). Esse processo apresenta diversas vantagens sobre métodos similares e permite o desenvolvimento de fibras amplificadoras que intensificam o sinal do laser.

O domínio do processo de fabricação desses componentes é importante porque a maior parte da estrutura mundial de telecomunicações atual baseia-se em redes ópticas, capazes de transmitir grande volume de dados com muito mais segurança e rapidez entre cidades próximas ou de um ponto a outro do planeta.

A expectativa da Sun Quartz, que está instalada na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp (Incamp) e contou com financiamento do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (Pipe), da FAPESP, é colocar suas fibras ópticas no mercado no primeiro semestre de 2006. No momento, elas estão em testes nos laboratórios da Padtec, uma das maiores fabricantes brasileiras de sistemas de comunicações ópticas. Atualmente as fibras amplificadoras usadas no Brasil são todas importadas.

Ao contrário das fibras ópticas comuns, as fibras especiais são dopadas com érbio, um elemento químico natural conhecido como terra-rara. A dopagem é a introdução de um elemento químico para mudar as propriedades de um material. No caso, o érbio serve para amplificar o sinal luminoso que se propaga nos cabos ópticos na forma de laser. Elas são fundamentais porque, na medida em que a luz trafega por uma rede óptica, ela vai sendo absorvida e seu sinal é atenuado.

Clique aqui para ler o texto completo da reportagem da edição 118 de Pesquisa FAPESP.

Para assinar a revista, clique aqui.


  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.