Inaugurado em 2023, o Backbone SP é operado pela Rednesp (imagem: Андрей Баклан/Pixabay)

Transmissão de dados
Fatecs passam a integrar o Backbone SP
21 de fevereiro de 2025

Seis Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo serão interligadas à rede de alta velocidade que permite a conexão de universidades e instituições de pesquisa paulistas entre si e com as do exterior para compartilhamento de dados científicos

Transmissão de dados
Fatecs passam a integrar o Backbone SP

Seis Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo serão interligadas à rede de alta velocidade que permite a conexão de universidades e instituições de pesquisa paulistas entre si e com as do exterior para compartilhamento de dados científicos

21 de fevereiro de 2025

Inaugurado em 2023, o Backbone SP é operado pela Rednesp (imagem: Андрей Баклан/Pixabay)

 

Elton Alisson | Agência FAPESP – As Faculdades de Tecnologia de São Paulo (Fatecs) passam a integrar o Backbone SP.

Inicialmente, seis Fatecs, administradas pelo Centro Paula Souza (CPS), situadas nas cidades de São Paulo, Sorocaba, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Jaú e Rio Claro, serão interligadas à rede de fibra óptica de alta velocidade que permite a conexão das universidades e instituições de pesquisa paulistas entre si e com as do exterior para compartilhamento de dados científicos, materiais didáticos e processamento computacional de alto desempenho.

Inaugurado em 2023, o Backbone SP é operado pela Research and Education Network at São Paulo (Rednesp) – projeto de infraestrutura financiado pela FAPESP com o objetivo de viabilizar a conectividade de alta qualidade e disponibilidade com acesso internacional para as instituições de ensino e pesquisa no Estado de São Paulo.

“A interligação das Fatecs ao Backbone SP viabilizará o acesso da instituição à rede de conectividade nacional e internacional de alta qualidade e capacidade em termos de infraestrutura de transmissão de dados para ensino e pesquisa”, diz Marcio de Castro, diretor científico da FAPESP.

Já participam da rede as universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp), Estadual Paulista (Unesp), Federal de São Paulo (Unifesp), Federal de São Carlos (UFSCar) e Federal do ABC (UFABC), bem como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Também já estão conectados com o Backbone SP o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a TV Cultura e três unidades de ensino e pesquisa do Exército Brasileiro.

As universidades e instituições de ensino e pesquisa já interligadas na rede estão compartilhando dados entre si a uma velocidade de 100 Gigabits por segundo (Gbps) e a 200 Gbps com as redes acadêmicas internacionais.

A rede conecta essas instituições às redes acadêmicas internacionais por meio do consórcio Amlight com dois links internacionais, providos pela FAPESP, de 100 Gbps cada, sendo um cabo passando pelo oceano Atlântico e o outro pelo oceano Pacífico, ambos chegando aos Estados Unidos. A Rednesp conta ainda com mais um canal de 100 Gbps para a Europa por meio do Ellalink (um cabo submarino entre Brasil e Portugal) provido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que faz as conexões de redes acadêmicas na América Latina.

“A conectividade entre esses centros de ensino fortalecerá a formação dos alunos dessas unidades da Faculdade de Tecnologia de São Paulo e promoverá a integração com as demais instituições de pesquisa e ensino presentes no sistema do Backbone SP. A partir de agora, os pesquisadores das Fatecs também terão acesso a conteúdos ainda mais aprimorados, com o objetivo de impulsionar a inovação e promover a criação de tecnologias que beneficiarão toda a população”, avalia Vahan Agopyan, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo.

Ambiente multiusuário

O Backbone SP também permitirá viabilizar a integração entre os usuários de supercomputação de dentro e de fora do Estado de São Paulo e, ao mesmo tempo, servirá como uma infraestrutura para centralizar eventuais grandes volumes de dados, de modo a otimizar o processamento e o armazenamento.

A rede de fibra óptica de alta velocidade também poderá servir como um ambiente multiusuário para pesquisa em áreas como engenharia e computação quântica.
 

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