Apoiadas pelo PIPE, 21 startups avaliam consistência de planos de negócios com demandas do mercado. Outras três edições estão previstas para 2018 (foto: Felipe Maeda / Agência FAPESP)

FAPESP inicia o 6º Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia
15 de março de 2018

Apoiadas pelo PIPE, 21 startups avaliam consistência de planos de negócios com demandas do mercado. Outras três edições estão previstas para 2018

FAPESP inicia o 6º Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia

Apoiadas pelo PIPE, 21 startups avaliam consistência de planos de negócios com demandas do mercado. Outras três edições estão previstas para 2018

15 de março de 2018

Apoiadas pelo PIPE, 21 startups avaliam consistência de planos de negócios com demandas do mercado. Outras três edições estão previstas para 2018 (foto: Felipe Maeda / Agência FAPESP)

 

Claudia Izique  |  Agência FAPESP – A FAPESP iniciou, em 13 de março, o 6º Treinamento PIPE em Empreendedorismo de Alta Tecnologia, do qual participam 21 startups com projetos aprovados na Fase 1 do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), de validação de uma ideia inovadora. Outras três edições do programa estão previstas para este ano, beneficiando um total de 84 empresas. Desde a primeira edição, em 2015, foram treinados empreendedores de 105 startups.

As empresas participantes desta edição têm até o dia 4 de maio para testar a consistência de seu projeto e alinhar seu plano de negócio às expectativas de potenciais clientes. Ao longo de oito semanas, empresários e pesquisadores das 21 empresas testarão a consistência de seu plano de negócios ante as expectativas do mercado.

O objetivo do treinamento é alinhar ideia inovadora às expectativas do cliente, reduzir risco de fracassos e aumentar as chances de sucesso do projeto.

“No caso de insucesso, a metodologia permite que se limite o tempo e o investimento despendidos antes de a empresa abandonar o negócio”, explicou Flávio Grynszpan, membro da Coordenação da Área de Pesquisa para Inovação da FAPESP e um dos coordenadores do Programa, aos participantes do treinamento.

O treinamento tem como base o programa I-Corps, concebido por Steve Blank, referência mundial nas abordagens Lean Startup e Customer Development, e adotado pela National Science Foundation (NSF) e National Institute of Health (NIH), entre outras agências federais norte-americanas. “O programa tem como alvo a transferência de resultados de pesquisa para o setor produtivo por meio de startup”, disse Grynszpan.

Alinhar projetos com as demandas do mercado exige “foco no cliente”, segundo Grynszpan. Para tanto, a metodologia prevê que os participantes do treinamento realizem, no mínimo, uma centena de entrevistas com potenciais clientes.

“Nas entrevistas, a ideia não é vender a solução ao cliente, mas melhorar a proposta de valor em seu plano de negócio. O esforço é pelo casamento do produto com o mercado”, explicou Hélio Graciosa, que também integra a coordenação do treinamento.

Cada empresa participante do treinamento forma uma equipe com dois representantes, orientada por um mentor e um comentor indicados pela FAPESP e capacitados na metodologia. Mentores e comentores são empresários com experiência de negócios e conhecimento do mercado, que acompanham e orientam as equipes participantes do Programa – sem qualquer custo para a Fundação.

O PIPE Empreendedor é coordenado por Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, tendo Grynszpan, Marcelo Nakagawa e Hélio Marcos Machado Graciosa como adjuntos.

Mais informações: www.fapesp.br/pipe/empreendedor.
 

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