Estudo nacional sobre células-tronco terá três centros-âncora
23 de novembro de 2004

O Instituto de Cardiologia de Laranjeiras, do Rio, o Incor, de São Paulo e o Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ são as instituições que vão coordenar o estudo de avaliação da eficiência do uso de células-tronco do próprio paciente no tratamento de doenças cardíacas graves. Os recursos para a pesquisa serão liberados pelo Ministério da Saúde

Estudo nacional sobre células-tronco terá três centros-âncora

O Instituto de Cardiologia de Laranjeiras, do Rio, o Incor, de São Paulo e o Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ são as instituições que vão coordenar o estudo de avaliação da eficiência do uso de células-tronco do próprio paciente no tratamento de doenças cardíacas graves. Os recursos para a pesquisa serão liberados pelo Ministério da Saúde

23 de novembro de 2004

 

Agência FAPESP - O estudo nacional que vai avaliar a eficiência do uso de células-tronco do próprio paciente no tratamento de doenças cardíacas graves terá três centros-âncora. O anúncio acaba de ser feito pelo Ministério da Saúde, que vai investir R$ 13 milhões no projeto nos próximos três anos.

De acordo com o que estava previsto no edital, cada um dos centros de pesquisa escolhidos vai ficar responsável por um tipo específico de cardiopatia. O Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras, do Rio de Janeiro, será responsável pelo estudo com pacientes portadores de cardiopatia diladata, além de ser o coordenador geral da pesquisa no âmbito nacional.

Os outros dois centros selecionados também são da região Sudeste. O Instituto do Coração da Universidade de São Paulo vai trabalhar com dados de pacientes que tiveram doença isquêmica crônica no coração. O Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai estudar o uso das células-tronco dos próprios pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio.

O objetivo principal do estudo idealizado pelo Ministério da Saúde é articular e ampliar os resultados já conhecidos em pesquisas feitas com células-tronco de forma isolada. Uma das aplicações dessas pesquisas será testar a viabilidade da substituição das cirurgias cardíacas pela terapia celular.

A estimativa do ministério, que deve liberar até o fim do ano R$ 5 milhões para o início dos estudos, é que 1,2 mil pacientes participem do estudo nacional. Os responsáveis pela pesquisa vão ter que decidir, ainda, como será feito o estudo na área de cardiopatia chagásica. Nenhuma das instituições inscritas receberam a qualificação dos responsáveis pela seleção para participar dessa parte da pesquisa.

O resultado do edital pode ser acessado no endereço http://www.saude.gov.br/sctie/decit.


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