Cidade do México é a mais estudada na América Latina segundo relatório da OPAS sobre trabalhos que relacionam poluição atmosférica e saúde humana
(foto:WRI)

Estado da arte
29 de novembro de 2005

Publicação da Organização Pan-Americana de Saúde reúne o conhecimento científico latino-americano sobre poluição atmosférica e seus efeitos na saúde humana

Estado da arte

Publicação da Organização Pan-Americana de Saúde reúne o conhecimento científico latino-americano sobre poluição atmosférica e seus efeitos na saúde humana

29 de novembro de 2005

Cidade do México é a mais estudada na América Latina segundo relatório da OPAS sobre trabalhos que relacionam poluição atmosférica e saúde humana
(foto:WRI)

 

Por Eduardo Geraque

Agência FAPESP - Duas gigantescas metrópoles e uma capital no pé dos Andes. Por causa de São Paulo, Cidade do México e Santiago, o conhecimento científico latino-americano gerado sobre a poluição atmosférica e suas implicações na saúde humana tem sido ampliado de forma sistemática.

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) acaba de divulgar um relatório com um balanço das pesquisas feitas sobre o tema. Entre 1994 e 2004, foram identificados 85 estudos feitos na América Latina que relacionaram poluição atmosférica e saúde humana.

A concentração de trabalhos sobre Cidade do México (27), São Paulo (22) e Santiago (12) foi o que mais chamou a atenção dos editores do trabalho. Foram avaliadas 25 cidades. Fora as três mencionadas, apenas Rio de Janeiro (3) e San Felipe (2), no Chile, tiveram mais de um trabalho catalogado.

No caso específico do Brasil, outros nove locais aparecem: Araraquara (SP), Diamantina (MG), Guarulhos (SP), Juquitiba (SP), Ourinhos (SP), Ouro Preto (MG), Ribeirão Preto (SP), Viçosa (MG) e Volta Redonda (RJ).

Segundo Mildred Maisonet, pesquisadora da Opas, além da falta de distribuição geográfica dos trabalhos, outras lacunas surgiram. "Pesquisas com enfoque em crianças, um grupo de risco importante em relação à poluição atmosférica, também foram poucas", disse. Mildred é uma das autoras do estudo, também assinado por Nelson Gouveia, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Mais informações: www.paho.org


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