Cientistas encontram, na Alemanha, garra fossilizada de escorpião gigante marinho que viveu há mais de 225 milhões de anos. Com cerca de 2,5 metros de comprimento, animal teria sido maior que o homem
Cientistas encontram, na Alemanha, garra fossilizada de escorpião gigante marinho que viveu há mais de 225 milhões de anos. Com cerca de 2,5 metros de comprimento, animal teria sido maior que o homem
Cientistas encontram, na Alemanha, garra fossilizada de escorpião gigante marinho que viveu há mais de 225 milhões de anos. Com cerca de 2,5 metros de comprimento, animal teria sido maior que o homem
Cientistas encontram, na Alemanha, garra fossilizada de escorpião gigante marinho que viveu há mais de 225 milhões de anos. Com cerca de 2,5 metros de comprimento, animal teria sido maior que o homem
O achado, em rochas de 390 milhões de anos, sugere que aranhas, insetos, caranguejos e animais semelhantes teriam sido muito maiores no passado do que se imaginava. O estudo foi publicado na edição desta quarta-feira (21/11) da revista Biology Letters, publicada pela Royal Society.
A garra foi descoberta pela equipe liderada por Markus Poschmann, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Bristol (Inglaterra), em uma pedreira na região de Prüm, na Alemanha.
O cientista contou que estava soltando pedaços de pedra com um martelo e talhadeira quando percebeu que havia uma marca escura de matéria orgânica em uma laje que acabara de ser removida.
"Depois de limpa, pudemos identificar o objeto como uma pequena parte de uma imensa garra. Embora não soubéssemos se era mais completo, decidimos tentar extraí-la. Os pedaços tiveram que ser limpos separadamente, secos e colados juntos novamente. Eles foram então colocados numa moldura de reboco para estabilização", disse.
A garra é de um escorpião do mar (Jaekelopterus rhenaniae), que viveu entre 460 milhões e 225 milhões de anos atrás. Ela tem 46 centímetros, indicando que o animal ao qual pertenceu deveria ter cerca de 2,5 metros de comprimento.
Os pesquisadores estimam que a espécie encontrada teria teria sido de ancestrais aquáticos extintos dos escorpiões e, provavelmente, também dos aracnídeos.
Alguns geólogos acham que o artrópode gigante se desenvolveu graças a altos níveis de oxigênio na atmosfera no passado. "Não há uma explicação simples. É mais provável que alguns desses artrópodes primitivos fossem grandes porque havia pouca competição dos vertebrados", disse Poschmann.
O artigo Giant claw reveals the largest ever arthropod, de Markus Poschmann e outros, pode ser lido por assinantes da Biology Letters em http://publishing.royalsoc.ac.uk.
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