Carlos Henrique de Brito Cruz fala em Munique sobre as oportunidades abertas pela Fundação para estimular as parcerias entre pesquisadores de São Paulo e de outros países (foto: H. Shimizu)

Diretor da FAPESP destaca a internacionalização da pesquisa paulista
17 de outubro de 2014

Carlos Henrique de Brito Cruz fala em Munique sobre as oportunidades abertas pela Fundação para estimular as parcerias entre pesquisadores de São Paulo e de outros países

Diretor da FAPESP destaca a internacionalização da pesquisa paulista

Carlos Henrique de Brito Cruz fala em Munique sobre as oportunidades abertas pela Fundação para estimular as parcerias entre pesquisadores de São Paulo e de outros países

17 de outubro de 2014

Carlos Henrique de Brito Cruz fala em Munique sobre as oportunidades abertas pela Fundação para estimular as parcerias entre pesquisadores de São Paulo e de outros países (foto: H. Shimizu)

 

Por Heitor Shimizu, de Munique

Agência FAPESP – “Ciência e Tecnologia no Estado de São Paulo” foi o tema da conferência de Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, no primeiro dia da FAPESP Week Munich, simpósio promovido pela FAPESP e pelo Centro Universitário da Baviera para a América Latina (Baylat) em Munique, na Alemanha, de 15 a 17 de outubro.

Para uma plateia de pesquisadores e representantes de agências de fomento, de universidades e de centros de pesquisa na Alemanha e no Brasil, Brito Cruz traçou inicialmente um breve panorama sobre a infraestrutura em ciência e tecnologia no Estado de São Paulo – incluindo universidades, faculdades e institutos de pesquisa –, responsável por fazer com que, por exemplo, 45% dos estudantes que concluem o doutorado a cada ano o façam em uma universidade no Estado de São Paulo.

Brito Cruz ressaltou que o investimento no setor no Estado de São Paulo – de cerca de 1,6% do Produto Interno Bruto estadual, incluindo os investimentos estaduais, federais e industriais – pode ser comparado com a média dos países europeus, que está em torno de 1,8%.

“Em 2011, 61% dos investimentos em ciência e tecnologia em São Paulo foram feitos por indústrias, em seus próprios laboratórios e centros de pesquisa; 23% derivaram do próprio estado, de dinheiro dos contribuintes; e 13% vieram de fontes federais”, disse Brito Cruz, destacando que se trata de uma composição diferente da encontrada em outros estados brasileiros, onde o investimento federal é maior.

Em seguida, Brito Cruz falou sobre o papel da FAPESP no sistema de ciência e tecnologia estadual e nacional. Com autonomia garantida por lei, a FAPESP tem um orçamento anual correspondente a 1% do total da receita tributária do Estado de São Paulo e financia pesquisas em todas as áreas do conhecimento.

“Há muitas iniciativas interessantes em ciência e tecnologia sendo conduzidas atualmente no Estado de São Paulo e a FAPESP tem condições de apoiar uma boa parte das pesquisas”, disse.

O diretor científico destacou a importância para a FAPESP da internacionalização da pesquisa feita no Estado de São Paulo e mencionou mecanismos oferecidos pela Fundação para estimular as colaborações com pesquisadores de outros países, como as bolsas de pós-doutorado, o Auxílio à Pesquisa – Pesquisador Visitante, o programa Jovem Pesquisador, o programa Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) e o programa São Paulo Excellence Chairs (SPEC).

“A FAPESP tem um forte programa para desenvolver a cooperação internacional em pesquisa. Colaborações são fundamentais para desenvolver uma ciência de alto impacto – intelectual, social e econômico – e uma ciência que torne a humanidade mais sábia”, disse Brito Cruz.
 

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