Carlos Henrique de Brito Cruz fala em Munique sobre as oportunidades abertas pela Fundação para estimular as parcerias entre pesquisadores de São Paulo e de outros países (foto: H. Shimizu)
Carlos Henrique de Brito Cruz fala em Munique sobre as oportunidades abertas pela Fundação para estimular as parcerias entre pesquisadores de São Paulo e de outros países
Carlos Henrique de Brito Cruz fala em Munique sobre as oportunidades abertas pela Fundação para estimular as parcerias entre pesquisadores de São Paulo e de outros países
Carlos Henrique de Brito Cruz fala em Munique sobre as oportunidades abertas pela Fundação para estimular as parcerias entre pesquisadores de São Paulo e de outros países (foto: H. Shimizu)
Por Heitor Shimizu, de Munique
Agência FAPESP – “Ciência e Tecnologia no Estado de São Paulo” foi o tema da conferência de Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, no primeiro dia da FAPESP Week Munich, simpósio promovido pela FAPESP e pelo Centro Universitário da Baviera para a América Latina (Baylat) em Munique, na Alemanha, de 15 a 17 de outubro.
Para uma plateia de pesquisadores e representantes de agências de fomento, de universidades e de centros de pesquisa na Alemanha e no Brasil, Brito Cruz traçou inicialmente um breve panorama sobre a infraestrutura em ciência e tecnologia no Estado de São Paulo – incluindo universidades, faculdades e institutos de pesquisa –, responsável por fazer com que, por exemplo, 45% dos estudantes que concluem o doutorado a cada ano o façam em uma universidade no Estado de São Paulo.
Brito Cruz ressaltou que o investimento no setor no Estado de São Paulo – de cerca de 1,6% do Produto Interno Bruto estadual, incluindo os investimentos estaduais, federais e industriais – pode ser comparado com a média dos países europeus, que está em torno de 1,8%.
“Em 2011, 61% dos investimentos em ciência e tecnologia em São Paulo foram feitos por indústrias, em seus próprios laboratórios e centros de pesquisa; 23% derivaram do próprio estado, de dinheiro dos contribuintes; e 13% vieram de fontes federais”, disse Brito Cruz, destacando que se trata de uma composição diferente da encontrada em outros estados brasileiros, onde o investimento federal é maior.
Em seguida, Brito Cruz falou sobre o papel da FAPESP no sistema de ciência e tecnologia estadual e nacional. Com autonomia garantida por lei, a FAPESP tem um orçamento anual correspondente a 1% do total da receita tributária do Estado de São Paulo e financia pesquisas em todas as áreas do conhecimento.
“Há muitas iniciativas interessantes em ciência e tecnologia sendo conduzidas atualmente no Estado de São Paulo e a FAPESP tem condições de apoiar uma boa parte das pesquisas”, disse.
O diretor científico destacou a importância para a FAPESP da internacionalização da pesquisa feita no Estado de São Paulo e mencionou mecanismos oferecidos pela Fundação para estimular as colaborações com pesquisadores de outros países, como as bolsas de pós-doutorado, o Auxílio à Pesquisa – Pesquisador Visitante, o programa Jovem Pesquisador, o programa Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) e o programa São Paulo Excellence Chairs (SPEC).
“A FAPESP tem um forte programa para desenvolver a cooperação internacional em pesquisa. Colaborações são fundamentais para desenvolver uma ciência de alto impacto – intelectual, social e econômico – e uma ciência que torne a humanidade mais sábia”, disse Brito Cruz.
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