No Colóquio do IFUSP, Frederique Grassi fala sobre a forma de matéria que deve existir a temperaturas muito altas ou densidades muito elevadas
No Colóquio do IFUSP, Frederique Grassi fala sobre a forma de matéria que deve existir a temperaturas muito altas ou densidades muito elevadas
Agência FAPESP – “Dez anos da descoberta do plasma de quarks e glúons” será o tema da palestra da professora Frederique Grassi no Colóquio do Instituto de Física da USP (IFUSP) no dia 26 de novembro de 2015.
O plasma de quarks e glúons é uma nova forma de matéria que deve existir a temperaturas muito altas (como no Universo primordial) e/ou densidades muito elevadas (como no centro de estrelas de nêutrons).
Após um longo período de esforço experimental usando grandes aceleradores da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), na Europa, e do Brookhaven National Laboratory, nos Estados Unidos, em 2005 foi anunciada a descoberta do plasma de quarks e glúons. Ela havia sido prevista 30 anos antes.
“No colóquio, explicarei o que originou a previsão dessa forma de matéria, como foi descoberta e por que nos surpreendeu. Também discutirei o que aprendemos a mais nos últimos dez anos, qual foi a contribuição do Instituto de Física da USP e o que (acredito) podemos esperar para os próximos anos”, disse Grassi.
Grassi fez a graduação na Université de Bourgogne (1980), mestrado na University of Pennsylvania (1981) e doutorado na Universitéde Paris VI (1988). Fez pesquisa no Fermilab e na University of Illinois-Urbana.
O colóquio terá transmissão ao vivo pela internet, em www.iptv.usp.br.
O evento será no Auditório Abrahão de Moraes do IFUSP, na rua do Matão, Travessa R, nº 187, Cidade Universitária, São Paulo.
Mais informações: (11) 3091-7114 / 7119.
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