Ciclo de conferências promovido pelo Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo, começa no dia 15 de março e vai até 21 de junho
Ciclo de conferências promovido pelo Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo, começa no dia 15 de março e vai até 21 de junho
O evento é promovido pelo Planetário e Escola Municipal de Astrofísica do Parque Ibirapuera, em São Paulo.
De acordo com os organizadores, o objetivo é divulgar o papel da Teoria da Relatividade na formulação de um conhecimento integrado do Universo, além de promover a compreensão do público pela ciência como ferramenta angular da cultura contemporânea. O evento faz parte das celebrações do Ano Internacional da Física.
Confira a programação:
15 de março: História da cosmologia
Sobre concepções cosmológicas ocidentais e hindu, seguindo como eixo condutor a progressiva descentralização do homem no Universo.
Com André Luiz da Silva, bacharel em física com ênfase em astronomia, chefe da Escola Municipal de Astrofísica
29 de março: Estrutura do Universo
Sobre a determinação de distâncias cósmicas e a distribuição da matéria visível no Universo, desde galáxias, seus aglomerados e superaglomerados até os grandes filamentos e vazios.
Com Gastão Lima Neto, professor doutor do Departamento de Astronomia do IAG/USP
14 de abril: A expansão do universo e suas conseqüências
cosmológicas
Sobre a determinação da distância e da velocidade de afastamento das galáxias (Lei de Hubble), o Princípio Cosmológico, o Big Bang e a idade do Universo.
Com Ronaldo Eustáquio de Souza, professor associado do Departamento de Astronomia do IAG/USP
28 de abril: Modelos cosmológicos: pode o universo ser descrito por equações?
Sobre a Teoria da Relatividade Geral (1916) como arcabouço teórico para a descrição do Universo; seus pontos fortes e fracos, a teoria da inflação e o esboço de uma linha do tempo da evolução cósmica.
Com Roberto D. Dias da Costa, professor associado do Departamento de Astronomia do
IAG/USP
10 de maio: O lado escuro do Universo: matéria escura e energia escura
Sobre o paradoxo de termos muitos conhecimentos cosmológicos novos, inclusive o de que a maior parte do Universo (95%) consiste de algo que ainda não compreendemos: energia e matéria escura.
Com Rogério Rosenfeld, professor associado do IFT/Unesp
24 de maio: A temperatura do universo
Sobre a radiação fóssil em microondas que permeia todo o Universo, depois de ter se desacoplado da matéria apenas 370 mil anos depois do Big Bang. As informações que ela traz sobre o Universo primordial podem elucidar como se formaram as estruturas de grande escala.
Com Thyrso Villela Neto, pesquisador titular da Divisão de Astrofísica, Inpe, São José dos Campos (SP)
7 de junho: Princípio antrópico
Sobre o princípio baseado nos "muitos mundos" de inspiração quântica, que, na falta de
uma teoria unificadora do Universo, ao menos permite restringir nosso mundo com suas
constantes e leis físicas.
Com Oscar Toshiaki Matsuura, Diretor do Planetário e Escola Municipal de Astrofísica
21 de junho: O futuro do Universo e o futuro da
cosmologia (mesa-redonda)
Com George Matsas, professor doutor do IFT/Unesp, e José Ademir Sales de
Lima, professor doutor do Departamento de Astronomia do IAG/USP e do
DFTE/UFRN)
Mais informações: pnunes@prefeitura.sp.gov.br
ou
www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/amf/cosmologia_e_amf.pdf.
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