Estudo mostra o crescimento de matrículas do sexo feminino em todos os níveis de ensino. Na graduação e na pós elas já são maioria (foto: FAPESP)
Estudo Trajetória da Mulher na Educação Brasileira, lançado em Brasília, mostra o crescimento de matrículas do sexo feminino em todos os níveis de ensino. Na graduação e na pós elas já são maioria
Estudo Trajetória da Mulher na Educação Brasileira, lançado em Brasília, mostra o crescimento de matrículas do sexo feminino em todos os níveis de ensino. Na graduação e na pós elas já são maioria
Estudo mostra o crescimento de matrículas do sexo feminino em todos os níveis de ensino. Na graduação e na pós elas já são maioria (foto: FAPESP)
A pesquisa, que faz parte do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, mostra que, em 2003, houve uma diferença no número de matrículas universitárias, a favor das mulheres, de 12,8%. Em 1996, essa taxa era de 8,7%. O trabalho é assinado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM).
As preferências dos sexos continuam pouco alteradas. Segundo os dados do Censo da Educação Superior de 2003, os cursos com maior porcentual de mulheres foram serviço social e orientação (93,8%), fonoaudiologia (92,9%), nutrição (92,8%) e secretariado (92,6%). Entre os homens, estão as carreiras de engenharia mecânica (92,1%), construção e manutenção de veículos a motor (91,8%), transportes e serviços (88,1%) e eletrônica (88,1%).
Depois da colação de grau, a presença feminina nos cursos de mestrado e doutorado também está mais representativa, segundo a nova pesquisa. De 1998 a 2003, o número de mestres mulheres aumentou 119,4%. A média ficou em 112,1%. Dados de 2005, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), corroboram o quadro apontado pela pesquisa.
Entre mestrados e doutorados, 54% dos bolsistas da instituição são mulheres. Além da graduação e da pós, a pesquisa mostrou um crescimento também importante nos níveis de ensino fundamental e médio, além da participação feminina como docente.
Até 2007, o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres pretende reduzir em 15% a taxa de analfabetismo entre mulheres acima de 45 anos e aumentar em 12% a freqüência de crianças até 6 anos em creches ou pré-escolas na rede pública.
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