Ônibus montado no Brasil faz parte de experimentos mundiais para redução da poluição do ar (foto: Eduardo Cesar)

Coletivo a hidrogênio
16 de junho de 2009

Ônibus montado no Brasil faz parte de experimentos mundiais para redução da poluição do ar, destaca reportagem na nova edição de Pesquisa FAPESP

Coletivo a hidrogênio

Ônibus montado no Brasil faz parte de experimentos mundiais para redução da poluição do ar, destaca reportagem na nova edição de Pesquisa FAPESP

16 de junho de 2009

Ônibus montado no Brasil faz parte de experimentos mundiais para redução da poluição do ar (foto: Eduardo Cesar)

 

Por Marcos de Oliveira

Revista Pesquisa FAPESP – Um ônibus movido a hidrogênio passará a rodar provavelmente ainda neste mês de junho numa linha convencional urbana entre os bairros do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, e São Mateus, na zona Leste, passando pelos municípios de São Bernardo do Campo, Diadema, Santo André e Mauá, dentro da Região Metropolitana de São Paulo.

O feito é inédito no Brasil e traz muitas novidades. Veículos movidos por essa tecnologia são silenciosos e não emitem poluentes. Eles lançam no ambiente apenas vapor-d’água e trazem benefícios à saúde porque não contribuem para o surgimento de doenças respiratórias, além de umidificar o ar das grandes cidades.

Ao lado dos biocombustíveis e dos veículos elétricos, o hidrogênio é visto por especialistas como uma real alternativa para os derivados de petróleo que emitem poluentes e tendem a escassear no futuro porque as reservas de óleo e gás natural são finitas, tanto pelo esgotamento de anos de exploração como pelo aumento do consumo mundial.

Assim, a experiência brasileira se enquadra dentro de uma série de experimentos que são realizados pelo mundo com carros e ônibus a hidrogênio no lugar da gasolina e do diesel com o objetivo de diminuir os gases nocivos às pessoas e ao planeta.

O ônibus foi montado no Brasil com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente, uma agência ligada ao Banco Mundial que financia iniciativas de desenvolvimento sustentável em vários países.

“Fizemos parcerias no Brasil e no exterior para montar o ônibus e transferir tecnologia para o país porque no início o projeto era para comprar os ônibus prontos na Europa. O argumento foi que o Brasil é o maior produtor de ônibus do mundo e temos uma longa tradição na indústria de carrocerias de ônibus”, disse Carlos Zündt, gerente de planejamento da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), ligada à Secretaria dos Transportes Urbanos do Estado de São Paulo, instituição que ficou responsável pelo desenvolvimento e gerenciamento do projeto e vai colocar o ônibus a hidrogênio no corredor metropolitano exclusivo de 33 quilômetros (km).

Clique aqui para ler o texto completo na edição 160 de Pesquisa FAPESP.
 

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