Pesquisadores da USP, Unifesp e PUC-SP vão apresentar, na Assembleia Legislativa de São Paulo, resultados de estudos que podem servir de base para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à terceira idade (foto: Pixabay)

Ciclo ILP-FAPESP discute envelhecimento e qualidade de vida
27 de setembro de 2019

Pesquisadores da USP, Unifesp e PUC-SP vão apresentar, na Assembleia Legislativa de São Paulo, resultados de estudos que podem servir de base para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à terceira idade

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Pesquisadores da USP, Unifesp e PUC-SP vão apresentar, na Assembleia Legislativa de São Paulo, resultados de estudos que podem servir de base para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à terceira idade

27 de setembro de 2019

Pesquisadores da USP, Unifesp e PUC-SP vão apresentar, na Assembleia Legislativa de São Paulo, resultados de estudos que podem servir de base para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à terceira idade (foto: Pixabay)

 

Agência FAPESP – Projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em duas décadas, haverá mais idosos do que crianças no Brasil. Em 2060, 25,5% dos cidadãos terão mais de 65 anos. Esse cenário requer políticas públicas que garantam uma melhor qualidade de vida na terceira idade e pesquisas em diferentes campos do conhecimento que ajudem a definir prioridades.

O tema será debatido no dia 30 de setembro, das 15h às 17h, no próximo encontro do Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação, organizado pela FAPESP em parceria com o Instituto do Legislativo Paulista. O evento será realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), no auditório Paulo Kobayashi.

Uma das palestrantes será a pesquisadora Yeda Aparecida de Oliveira, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) e coordenadora do Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. O projeto teve início no ano 2000, por iniciativa da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A cidade de São Paulo, que abriga mais de 1,7 milhão de idosos, foi um dos sete centros urbanos participantes.

Os dados levantados pelo estudo permitem conhecer as condições de vida e a saúde desse grupo etário. Oliveira apresentará as informações atualizadas pelo último levantamento, realizado no período 2015-217. “Sabendo quais são as demandas, pode-se contribuir com o reordenamento das políticas públicas, especialmente no que diz respeito à legislação e à criação de serviços”, disse.

Outra palestra será apresentada por Marcia Scazufca, professora da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora de um estudo desenhado para testar o custo-benefício de um programa de atendimento para idosos com depressão, o PROACTIVE, no Sistema Único de Saúde (SUS).

Realizada em parceria com o King’s College London, a pesquisa acompanha 1.440 idosos de Guarulhos com a doença. “Modelos de cuidados colaborativos, nos quais profissionais da atenção primária trabalham juntos para oferecer o melhor atendimento possível para idosos com depressão, foram testados com sucesso em países ricos”, disse. “Caso os resultados do estudo em andamento sejam positivos, o PROACTIVE poderá ser implementado rapidamente no Estado de São Paulo e em todo o Brasil."

Victor Dourado, do Instituto de Saúde e Sociedade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), vai apresentar resultados de um projeto – realizado em parceria com universidades holandesas – que visa desenvolver o aplicativo de atividade física Playful Active Urban Living (PAUL) para telefones celulares. Já a pesquisadora Maria Helena Villas Boas Concone, da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), apresentará a sua visão sobre o tema da velhice e destacará a importância de se considerar que as pessoas reagem de forma diferente a essa etapa da vida e, portanto, apresentam demandas diferentes.

As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas pelo endereço www.al.sp.gov.br/ilp/detalheAtividade.jsp?id=5347. As vagas são limitadas.
 

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