Exemplo de área verde informal: campus do Instituto Biológico, na Vila Mariana (foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Cidades
Centro de Estudos da Metrópole mapeia áreas verdes informais de São Paulo
20 de agosto de 2024
EN

Construída para uso da comunidade acadêmica e escolar, base cartográfica totaliza 572 polígonos, sendo que 48% deles são clubes e cemitérios

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Centro de Estudos da Metrópole mapeia áreas verdes informais de São Paulo

Construída para uso da comunidade acadêmica e escolar, base cartográfica totaliza 572 polígonos, sendo que 48% deles são clubes e cemitérios

20 de agosto de 2024
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Exemplo de área verde informal: campus do Instituto Biológico, na Vila Mariana (foto: Marcos Santos/USP Imagens)

 

Agência FAPESP* – A equipe de Transferência e Difusão do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) mapeou na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) as chamadas “áreas verdes informais”, que cumprem um papel importante para o meio ambiente local.

Entram nessa categoria clubes, cemitérios, instituições diversas instaladas em grandes áreas permeáveis e arborizadas, condomínios residenciais, grandes praças, aterros sanitários e porções significativas de vegetação em meio urbano.

Construída para uso da comunidade acadêmica e escolar, a base de dados foi elaborada com apoio dos arquivos do acervo CEM, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP com sedes na Universidade de São Paulo (USP) e no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).

“Visualmente, assemelham-se a parques ou grandes praças e certamente cumprem, na prática, as funções de amenização do microclima, de embelezamento, de absorção das águas pluviais e de abrigar a fauna de pássaros, insetos e pequenos mamíferos”, aponta José Donizete Cazzolato, geógrafo e pesquisador do CEM responsável pelo trabalho.

A base cartográfica totaliza 572 polígonos, sendo que 48% deles são clubes e cemitérios. Também estão inclusos os campi universitários e áreas de outras instituições educacionais ou confessionais, as praças ocupadas por equipamentos, mas com arborização, os aterros sanitários e as terras indígenas. Não foram incluídas as praças viárias, como trevos e rotatórias, nem as vias arborizadas, devido às dificuldades de se levantar dados sobre esses temas no conjunto da RMSP.

Na última atualização da base, foi incluído um novo tipo de área verde informal, identificado como “vegetação proeminente”. São as áreas de arborização mais densa, que se destacam nas porções urbanizadas, algumas delas remanescentes de mata nativa. “Ao fazermos a pesquisa para construção dessa base de dados, notamos que essas áreas merecem um olhar alternativo para a questão ambiental nas aglomerações metropolitanas”, comenta o pesquisador.

A base contém, ainda, as unidades de conservação do tipo área de proteção ambiental. Essa tipologia é a menos restritiva do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, mas compreende grandes áreas, muitas vezes abrangendo municípios inteiros por todo o Brasil.

O público pode acessar o repositório pelo canal “Download de Dados” do site do CEM, selecionando no menu azul à esquerda o item “Meio Ambiente” e, em seguida, “Exibir Mais” logo abaixo do título “Áreas Verdes Informais da Região Metropolitana de São Paulo”.

* Com informações do CEM.
 

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