Cooperação espacial formalizada entre os dois países prevê a construção de unidade para observação costeira e dos oceanos (foto: Nasa)
Cooperação espacial formalizada entre os dois países prevê a construção de unidade para observação costeira e dos oceanos
Cooperação espacial formalizada entre os dois países prevê a construção de unidade para observação costeira e dos oceanos
Cooperação espacial formalizada entre os dois países prevê a construção de unidade para observação costeira e dos oceanos (foto: Nasa)
O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara, participaram na Argentina do anúncio dos termos de cooperação.
Para Câmara, a cooperação espacial será benéfica para os dois países. "A Argentina tem tecnologia espacial, materializada nos satélites SAC-B, SAC-C e SAC-D. O Brasil, por meio do programa CBERS, também está em um estágio de maturidade no projeto de satélites de observação da Terra. Ao unir a capacidade de projeto de plataformas orbitais da Argentina com a competência em imageadores do Brasil, o satélite conjunto demonstrará nossa capacidade de cooperar em área de tecnologia de ponta", disse.
Segundo o Inpe, o desenvolvimento do satélite terá impacto positivo na proteção e manejo costeiro, na prevenção de desastres, na proteção do meio ambiente, no uso sustentável dos recursos naturais marinhos e em oceanografia, meteorologia e no estudo das mudanças climáticas.
O grupo de trabalho estabelecido pelos dois países tem prazo de quatro meses para definir as especificações da missão e apresentar, no mês de julho, o cronograma e a descrição da divisão de tarefas.
A escolha da área de observação dos oceanos para um novo satélite é estratégica, considerando que atualmente o programa espacial brasileiro prevê satélites de observação da área terrestre do planeta (como CBERS-3 e 4, Amazônia-1 e Mapsar), satélites científicos (Lattes-1) e satélites meteorológicos (GPM).
"Observar os oceanos e as áreas costeiras é muito importante para gerenciar nosso litoral e também entender os fenômenos meteorológicos e climáticos que estão relacionados com os oceanos, especialmente com o Atlântico Tropical e Sul e o Oceano Austral", disse Câmara.
Mais informações: www.inpe.br
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