Documento Bioenergy &Sustainability: briding the gap foi apresentado em Washington no dia 28 de setembro

Banco Mundial avaliará informações de relatório coordenado pela FAPESP
01 de outubro de 2015

Documento Bioenergy &Sustainability: briding the gap foi apresentado em Washington no dia 28 de setembro

Banco Mundial avaliará informações de relatório coordenado pela FAPESP

Documento Bioenergy &Sustainability: briding the gap foi apresentado em Washington no dia 28 de setembro

01 de outubro de 2015

Documento Bioenergy &Sustainability: briding the gap foi apresentado em Washington no dia 28 de setembro

 

Agência FAPESP – O simpósio de apresentação do relatório Bioenergy &Sustainability: briding the gaps, em 28 de setembro, na sede do Banco Mundial, em Washington, nos Estados Unidos, reuniu cerca de 70 representantes de diversos bancos de fomento, da National Academy of Science, National Science Foundation (NSF), jornalistas, entre outros.

A publicação é uma iniciativa da FAPESP e do Comitê Científico para Problemas do Ambiente (Scope, da sigla em inglês), agência intergovernamental associada à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

“Os resultados do relatório tiveram forte impacto nesse público”, afirmou Glaucia Mendes de Souza, membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), coeditora da publicação e responsável pela apresentação do relatório em Washington. “Representantes das áreas de Agricultura e Energia e Extrativismo do Banco Mundial sublinharam sua intenção de rever financiamentos na área para apoiar também o uso de biocombustível, biogás e bioeletricidade.”

O Banco, ela explicou, patrocina iniciativas de estímulo ao uso da bioenergia em substituição à queima da lenha em fogões em comunidades da África.

O debate na sede do Banco Mundial foi divido em duas sessões, das quais participaram Lee Lynd, do Dartmouth College; Virginia Dale, OakRidge National Lab; Bruce Dale, Great Lakes Bioenergy Research Center, da Michigan State University; Patricia Osseweijer, Delft University, The Netherlands; e Artur Milanez, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES), entre outros.

"A reunião foi fundamental para a estratégia da FAPESP de obter impacto mundial com as pesquisas feitas em São Paulo, especialmente em um tópico tão importante para a economia paulista como bioenergia", comentou o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz. 

Redução de emissões

O relatório Bioenergy &Sustainability: briding the gaps é resultado do trabalho de 137 especialistas de 24 países, recrutados em 82 instituições e coordenados por pesquisadores dos programas FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA) e Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).

Uma das conclusões do relatório é que a maioria das terras disponíveis para expansão da produção de bioenergia está na América Latina e na África e que é preciso elaborar planos de financiamento e comercialização que viabilizem o aumento da produção de biocombustíveis nessas regiões, indica o documento.

Essa recomendação foi enfatizada na apresentação de Brito Cruz no seminário no Banco Mundial. Ele lembrou que, em 2012, 18% de toda a energia usada no Brasil veio da cana-de-açúcar e chamou a atenção para o fato de a cana já ser produzida em mais de 100 países. “Muitos deles poderiam estar produzindo etanol de 1ª e 2 ª geração, diminuindo a dependência em relação ao petróleo e contribuindo para a redução de emissões.”

O relatório também será apresentado em outubro em uma conferência sobre bioenergia e biomassa em Bruxelas, na Bélgica, e no final de novembro no Global Bioeconomy Summit, em Berlim, na Alemanha.

Também está prevista a apresentação da publicação em 2016 no Quênia, na África, e na Holanda.

O relatório Bioenergy & Sustainability: bridging the gaps pode ser acessado na íntegra em bioenfapesp.org/scopebioenergy/index.php/chapters.
 

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