Fundação Biodiversitas e Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste lançam novo edital do Programa de Proteção das Espécies Ameaçadas de Extinção da Mata Atlântica. Inscrições vão até 29/10
Fundação Biodiversitas e Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste lançam novo edital do Programa de Proteção das Espécies Ameaçadas de Extinção da Mata Atlântica. Inscrições vão até 29/10
O programa, subsidiado pelo Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF), foi lançado em dezembro de 2003 para promover a proteção e o manejo das espécies da fauna e flora ameaçadas da Mata Atlântica. Desde então, apoiou 32 propostas, contemplando 39 espécies em 13 Estados brasileiros.
A cobertura florestal atual da Mata Atlântica corresponde a menos de 8% da sua extensão original e, apesar das medidas de conservação e do arcabouço legal priorizando a sua proteção, ainda continua sendo alvo de intensa devastação, segundo a Fundação Biodiversitas.
Como conseqüência, centenas de espécies se encontram sob forte pressão de extinção, o que coloca o Brasil entre os países com o maior número de espécies com risco de desaparecimento em todo o planeta.
Apesar dessas interferências, a Mata Atlântica abriga ainda uma parcela significativa de diversidade biológica, com altíssimos níveis de endemismo. São mais de 20 mil espécies de plantas vasculares - as únicas que possuem verdeiras folhas - e mais de 2 mil espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes, sendo que cerca de 40% dessas espécies são endêmicas ao bioma.
Em virtude da sua riqueza biológica e níveis de ameaça, a Mata Atlântica, ao lado de outras 24 regiões, localizadas em diferentes partes do planeta, foi indicada como um dos hotspots de biodiversidade, ou seja, uma das prioridades para a conservação global.
Mais informações sobre o edital: www.biodiversitas.org.br/cepf
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