Tecnologia conquistou o primeiro lugar na HackBrazil, competição realizada nos Estados Unidos para premiar ideias brasileiras inovadoras (foto: Igor Marinelli / Arquivo pessoal)

Alunos da USP criam software que prevê risco de doenças crônicas
29 de abril de 2019

Tecnologia conquistou o primeiro lugar na HackBrazil, competição realizada nos Estados Unidos para premiar ideias brasileiras inovadoras

Alunos da USP criam software que prevê risco de doenças crônicas

Tecnologia conquistou o primeiro lugar na HackBrazil, competição realizada nos Estados Unidos para premiar ideias brasileiras inovadoras

29 de abril de 2019

Tecnologia conquistou o primeiro lugar na HackBrazil, competição realizada nos Estados Unidos para premiar ideias brasileiras inovadoras (foto: Igor Marinelli / Arquivo pessoal)

 

Agência FAPESP * – Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) criaram uma nova tecnologia, chamada “Blue”, que integra e analisa diversos tipos de informações relacionadas à saúde, como dados hospitalares e laboratoriais (consultas, exames, nível de glicose etc.), hábitos alimentares, frequência de atividade física e histórico familiar.

O programa de computador usa técnicas de inteligência artificial e aprendizado de máquina para estimar as chances de o usuário ser acometido por uma enfermidade específica.

“A nossa missão é prever doenças crônicas antes que elas cheguem a estados irreversíveis”, disse Igor Marinelli, aluno do curso de Engenharia de Computação, oferecido em conjunto pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), ambos da USP.

Marinelli e Rafael Rejtman, aluno do curso de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica (Poli) da USP, são cofundadores da startup que leva o nome do software, Blue. Também faz parte da equipe o administrador Pedro Freire.

Os três estiveram na entrega do prêmio HackBrazil, uma das atrações da conferência realizada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e pela Harvard University entre os dias 5 e 7 de abril, em Boston, Estados Unidos. O evento é realizado pela comunidade brasileira de estudantes. Por conquistarem a liderança na competição, os criadores da Blue receberam R$ 75 mil para investir no crescimento da empresa. Os recursos já têm destino previsto: aumentar as fontes de dados usados pelo software, aprimorar os dispositivos de análise e previsão e potencializar o número de dados genéticos disponíveis.

Por enquanto, as informações são extraídas do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. Até agora, o sistema consegue prever os riscos de uma pessoa ser diagnosticada com diabetes e doenças cardiovasculares. Mas o objetivo da Blue é aperfeiçoar o software para a previsão de outras patologias, como Alzheimer, hipertensão, doenças respiratórias, câncer e problemas metabólicos, como obesidade.

Mais informações: www.sel.eesc.usp.br/sel/?p=7479.

* Com informações da Assessoria de Comunicação do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC.

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