Depois da criação dos grupos de análises de proteínas e de a maioria das técnicas de investigação estarem sedimentadas, é a vez de surgirem novos problemas científicos (foto: Int.Fraunhofer)
Depois da criação dos grupos de análises de proteínas e de a maioria das técnicas de investigação estarem sedimentadas, é a vez de surgirem novos problemas científicos. A afirmação é dos presentes na reunião anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Celular
Depois da criação dos grupos de análises de proteínas e de a maioria das técnicas de investigação estarem sedimentadas, é a vez de surgirem novos problemas científicos. A afirmação é dos presentes na reunião anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Celular
Depois da criação dos grupos de análises de proteínas e de a maioria das técnicas de investigação estarem sedimentadas, é a vez de surgirem novos problemas científicos (foto: Int.Fraunhofer)
Agência FAPESP - Se há cinco anos a palavra "proteômica" surgia como uma grande novidade, a evolução rápida da biologia molecular tornou o termo corriqueiro. A ponto de os cientistas terem que dividir a área em três. Enquanto que na análise de expressão se procura identificar as proteínas, na funcional se estuda as funções que as substâncias conhecidas desempenham. A terceira área é a bioinformática, outra palavra que não existia há mais de cinco anos – ainda que as ferramentas computacionais aplicadas à biologia não sejam uma novidade recente.
"Podemos dizer que as técnicas estão quase todas consolidadas e bem assimiladas. Com certeza, por causa disso, novos problemas científicos estão se abrindo", afirmou Gilberto Domont, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, à Agência FAPESP. Ele é o organizador do 2º Simpósio de Proteômica, realizado durante a reunião anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular, que termina nesta terça-feira (18), em Caxambu (MG).
Entre os novos problemas estão, por exemplo, a identificação de proteínas envolvidas com o processo de fixação de nitrogênio feito por certos tipos de bactéria na cana-de-açúcar. Ou, ainda, descobrir como operam certas substâncias protéicas que desempenham o papel tóxico no veneno de certas serpentes. "São mundos novos", disse Domont.
Para o pesquisador, fora do ambiente estritamente científico outros conceitos estão igualmente sedimentados. "É claro que os recursos são importantes. Os equipamentos para serem usados na parte metodológica são caros." E, por isso mesmo, na visão do cientista, não se pode achar que será possível fazer proteômica sem que seja por meio das redes de pesquisa. "Até para dividir, por exemplo, o custo do equipamento, essas colaborações são importantes", contou.
Nesse sentido, o grupo de pesquisadores do Rio de Janeiro está procurando outros grupos no Brasil. O objetivo da reunião é formar um braço do Projeto Genoma Humano por aqui.
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