Tecnologia desenvolvida por empresa apoiada pelo PIPE-FAPESP deve chegar ao mercado no segundo semestre (nChemi/divulgação)

Revestimento cerâmico nanométrico diminui em 50% atrito de brocas e fresas cirúrgicas
15 de maio de 2020

Tecnologia desenvolvida por empresa apoiada pelo PIPE-FAPESP deve chegar ao mercado no segundo semestre

Revestimento cerâmico nanométrico diminui em 50% atrito de brocas e fresas cirúrgicas

Tecnologia desenvolvida por empresa apoiada pelo PIPE-FAPESP deve chegar ao mercado no segundo semestre

15 de maio de 2020

Tecnologia desenvolvida por empresa apoiada pelo PIPE-FAPESP deve chegar ao mercado no segundo semestre (nChemi/divulgação)

 

Agência FAPESP * – A nChemi Engenharia de Materiais, empresa apoiada pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), desenvolveu tecnologia de revestimento cerâmico nanométrico que aumenta a dureza superficial das brocas e fresas cirúrgicas em 90% e diminui o atrito em 50%.

A empresa é uma spin-off do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP.

A tecnologia utiliza um filme fino nanométrico de zircônia aderido à superfície do aço inox que promove o aumento da durabilidade e a diminuição da temperatura de trabalho de brocas e fresas cirúrgicas.

O resultado é a redução da necrose do tecido/osso e, consequentemente, uma recuperação pós-cirúrgica mais rápida e menos traumática. De acordo com Bruno Ramos de Lima, diretor da empresa, o revestimento teve testado seu uso médico e foi também aprovado por um fabricante de instrumentos cirúrgicos e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em brocas. O lançamento comercial está previsto para o segundo semestre deste ano.

A tecnologia denominada Plenus Med é aplicada em instrumentos de qualquer tamanho e forma, sem a necessidade de modificações ou tratamentos prévios, além de manter a afiação das peças por mais tempo, garantindo a estabilidade e a confiança durante a cirurgia.

A espessura final do revestimento é menor que 0,2 micrômetro e não há perdas em relação à afiação dos instrumentos, o que o torna superior ao revestimento DLC (diamond like carbon) ou diamantação, já utilizado em instrumentos cirúrgicos.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do CDMF

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