Estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology destaca que a carência da vitamina pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares
Estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology destaca que a carência da vitamina pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares
Estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology destaca que a carência da vitamina pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares
Estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology destaca que a carência da vitamina pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares
Agência FAPESP – A deficiência de vitamina D (que atua na concentração de cálcio) está tradicionalmente associada a problemas em ossos, dentes ou músculos. Mas um novo estudo indica que sua carência também pode ser prejudicial ao coração.
Segundo pesquisa publicada na edição de 9 de dezembro do Journal of the American College of Cardiology, a falta de vitamina D pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, que alteram o funcionamento do sistema circulatório.
O estudo associou baixos níveis na vitamina a fatores de risco como hipertensão, obesidade e diabetes. Como resultado, os autores recomendam que portadores de fatortes de risco tenham seus níveis de vitamina D examinados e tratados, quando necessário.
“A deficiência de vitamina D representa um fator de risco cardiovascular emergente e ainda desconhecido, que deve ser diagnosticado e tratado. A suplementação é algo simples, seguro e de baixo custo”, disse James O'Keefe, diretor de cardiologia preventiva do Instituto do Coração do Centro dos Estados Unidos, um dos autores do estudo.
O estudo confirma dados divulgados recentemente pelo Framingham Heart Study, projeto do Instituto Nacional para Coração, Pulmão e Sangue em conjunto com a Universidade de Boston, que indicaram que pacientes com níveis de vitamina D abaixo de 15 ng/ml apresentavam risco duas vezes maior de infarto, derrame ou outro evento cardiovascular nos cinco anos seguintes quando comparados com indivíduos com níveis mais elevados.
Segundo os autores da nova pesquisa, a deficiência de vitamina D é mais prevalente do que se imaginava. Alterações recentes nos estilos de vida, como o trabalho em ambientes fechados, e o uso de filtro solar, que elimina até 99% da síntese de vitamina D pela pele, têm levado à queda em seus níveis.
Ou seja, excesso de exposição ao sol faz mal, mas evitá-lo por completo está longe de ser uma boa medida. Os autores recomendam dez minutos de sol por dia para pessoas de pele branca – ou mais para quem tem pele mais escura – ou a ingestão de suplementos. Fontes naturais de vitamina D são salmão, sardinhas, óleo de fígado de bacalhau e alimentos fortificados como leite e alguns tipos de cereais.
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