Novo estudo reafirma a tese de que tomar vinho de forma moderada protege o sistema cardíaco. Os antioxidantes presentes na bebida também podem diminuir as chances de câncer (foto: divulgação)

Vinho, um bom remédio
16 de fevereiro de 2005

Novo estudo reafirma a tese de que tomar vinho de forma moderada protege o sistema cardíaco. Os antioxidantes presentes na bebida também podem diminuir as chances de câncer

Vinho, um bom remédio

Novo estudo reafirma a tese de que tomar vinho de forma moderada protege o sistema cardíaco. Os antioxidantes presentes na bebida também podem diminuir as chances de câncer

16 de fevereiro de 2005

Novo estudo reafirma a tese de que tomar vinho de forma moderada protege o sistema cardíaco. Os antioxidantes presentes na bebida também podem diminuir as chances de câncer (foto: divulgação)

 

Agência FAPESP - Beber vinho em doses moderadas continua sendo um bom remédio. Estudo publicado na edição atual do Journal of Thrombosis and Haemostasis mostra que, entre as pessoas que costumam ingerir álcool, aquelas que bebem exclusivamente vinho têm menos chances de desenvolver determinados problemas de saúde do que as que tomam cerveja ou uísque, por exemplo.

Segundo os pesquisadores, a principal proteção da bebida seria no sistema cardíaco. Além disso, como alguns antioxidantes típicos das frutas também aparecem na bebida, tumores malignos também seriam menos freqüentes nos apreciadores da bebida à base de uva.

Para o autor do estudo, Morten Gronbaek, do Instituto Público de Saúde de Copenhague, na Dinamarca, evidências como essas, que também apareceram nos últimos anos em outras pesquisas realizadas em diferentes países, podem ajudar a explicar, por exemplo, um aparente paradoxo: a saúde dos franceses.

Enquanto os franceses são conhecidos por suas comidas com alta quantidade de gordura, eles costumam ter menos problemas cardíacos, em média, do que os norte-americanos. A explicação, segundo Gronbaek, pode estar no consumo de vinho, que é muito maior de um lado do Atlântico do que do outro.

De acordo com a pesquisa, não é o etanol que estaria por trás de algumas dessas proteções à saúde promovidas pelo vinho. O principal responsável pelos benefícios a saúde observados no consumo moderado de vinho tinto parece estar nas substâncias conhecidas como flavonóides, que estão presentes também em frutas e na casca da uva.


  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.