Fósseis descobertos na China não têm relações com grupos atuais e podem ajudar os cientistas a conhecer mais sobre as formas de vida macroscópicas mais antigas de que se têm notícia (foto: PNAS)
Fósseis descobertos na China não têm relações com grupos atuais e podem ajudar os cientistas a conhecer mais sobre as formas de vida macroscópicas mais antigas de que se têm notícia
Fósseis descobertos na China não têm relações com grupos atuais e podem ajudar os cientistas a conhecer mais sobre as formas de vida macroscópicas mais antigas de que se têm notícia
Fósseis descobertos na China não têm relações com grupos atuais e podem ajudar os cientistas a conhecer mais sobre as formas de vida macroscópicas mais antigas de que se têm notícia (foto: PNAS)
Uma descoberta recente, que está sendo publicada esta semana no site da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), pode ajudar a mudar um pouco esse quadro. Tudo porque os fósseis descobertos na China estavam preservados de forma impressionante.
Por causa do tipo de rocha em que eles foram fossilizados, os pesquisadores conseguiram identificar exemplares do grupo dos vendobiontes em três dimensões. Ou seja, agora o volume das estruturas dos corpos desses organismos poderá ser estudado.
O grupo de seres vivos não apresenta nenhuma relação próxima com nenhum outro existente nos dias de hoje. Ele é formado por estruturas tubulares que se espalham a partir de um eixo central, como a folha de uma palmeira, por exemplo.
Uma das interpretações ecológicas já feita pelos pesquisadores revela o modo de vida do fóssil agora encontrado, provavelmente uma das primeiras formas de vida macroscópica vistas sobre a face da Terra. Para Shuhai Xiao, do Instituto Politécnico da Virgínia, nos Estados Unidos, e colaboradores, esse tipo de vendobionte vivia horizontalmente, bastante próximo do assoalho oceânico.
O artigo A uniquely preserved Ediacaran fossil with direct evidence for a quilted bodyplan, de Shuhai Xiao, Bing Shen, Chuanming Zhou, Guwei Xie e Xunlai Yuan, pode ser lido no site da PNAS, em www.pnas.org.
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