O estudo Biodiesel e inclusão social, do deputado Ariosto Holanda, foi lançado na Câmara dos Deputados (foto: reprodução)

Viabilização energética
27 de agosto de 2004

MCT assina acordo de cooperação tecnológica com os Estados para promover o Programa Brasileiro de Biodiesel. Na Câmara dos Deputados, o estudo Biodiesel e inclusão social, lançado na quinta (26/8), também trata do novo combustível

Viabilização energética

MCT assina acordo de cooperação tecnológica com os Estados para promover o Programa Brasileiro de Biodiesel. Na Câmara dos Deputados, o estudo Biodiesel e inclusão social, lançado na quinta (26/8), também trata do novo combustível

27 de agosto de 2004

O estudo Biodiesel e inclusão social, do deputado Ariosto Holanda, foi lançado na Câmara dos Deputados (foto: reprodução)

 

Agência FAPESP - Os poderes Executivo e Legislativo fizeram ações para promover uma mesma alternativa energética nesta quinta-feira (26/8), em Brasília. Enquanto no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) era assinado um acordo de cooperação tecnológica para estimular o Programa Brasileiro de Desenvolvimento Tecnológico de Biodiesel (Probiodiesel), na Câmara dos Deputados foi lançado o estudo Biodiesel e inclusão social.

Segundo o convênio firmado entre o MCT e 21 fundações de amparo à pesquisa estaduais (FAPs) deverão ser liberados dos fundos setoriais CT-Energ, CT-Petro, CT-Agro, CT-Infra e CT-FVA, em 2004, R$ 8 milhões para o Probiodiesel. Serão contemplados nesse repasse Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rondônia, São Paulo e Sergipe.

Outros noves Estados (Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) receberão R$ 4 milhões do fundo setorial CT-Energ – recursos de 2003.

Todos os recursos disponibilizados pelo MCT, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), deverão ser utilizados para o desenvolvimento tecnológico do Probiodiesel. Como o próprio ministério é o responsável pelo gerenciamento do programa, a expectativa desses acordos é que se evite a sobreposição de projetos.

O Brasil deverá entrar para o seleto grupo dos produtores de biodiesel em novembro. O início será feito com a mistura de 2% ao diesel derivado de petróleo, usado em motores de veículos. O novo combustível deverá ser empregado também na geração de energia elétrica para comunidades isoladas.

"A mamona e o dendê são as matérias-primas mais indicadas para a produção do biodiesel no Brasil", afirma o deputado Ariosto Holanda (PSDB-CE), autor do estudo Biodiesel e inclusão social. A justificativa do político é que a mamona tem um grande potencial de inclusão social no semi-árido brasileiro, enquanto que o dendê seria ideal por sua alta produtividade.

O estudo é o primeiro volume da série Cadernos de Altos Estudos, produzida pelo Conselho de Altos Estudos de Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados. O trabalho, que também analisa a produção de biodiesel de alguns países europeus, pode ser obtido na íntegra no site da Câmara dos Deputados: http://www.camara.gov.br/caeat.


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