Radares meteorológicos de baixo custo poderão ser utilizados por pequenas e médias cidades

USP testa tecnologia de monitoramento de chuvas
07 de janeiro de 2015

Radares meteorológicos de baixo custo poderão ser utilizados por pequenas e médias cidades

USP testa tecnologia de monitoramento de chuvas

Radares meteorológicos de baixo custo poderão ser utilizados por pequenas e médias cidades

07 de janeiro de 2015

Radares meteorológicos de baixo custo poderão ser utilizados por pequenas e médias cidades

 

Agência FAPESP – A Universidade de São Paulo (USP) está testando uma nova tecnologia de monitoramento meteorológico capaz de monitorar a chuva em pequenas e médias cidades.

O projeto Chuva Online, liderado pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) e coordenado por Carlos Morales, conta com minirradares meteorológicos instalados na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) e no topo da torre do Pelletron, no Instituto de Física, ambos na Cidade Universitária.

Segundo a USP, os dois minirradares foram configurados para ter uma alcance de 21 quilômetros, resolução de 90 metros e varreduras a cada 5 minutos.

“É uma tecnologia simples que poderá ser adotada por várias cidades e por empresas que precisam saber onde está chovendo e se existe a possibilidade de ocorrer alagamento em ruas ou bairros, por exemplo”, explicou Morales.

Cada equipamento tem custo de cerca de R$ 350 mil – um radar convencional custa algo em torno de R$ 5 milhões –, pesa 100 quilos e pode ser alimentado pela rede elétrica comum.

Na USP, os radares coletarão informações meteorológicas da Região Metropolitana de São Paulo que ficarão disponíveis em tempo real e on-line no portal do projeto www.chuvaonline.iag.usp.br.

O projeto Chuva Online faz parte do Sistema Integrado de Gestão da Infraestrutura Urbana (SIGINURB) da Prefeitura do Campus da Capital da USP. Também interage com ações do Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres da USP, com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais e a Defesa Civil do Estado de São Paulo. Conta, ainda, com parceria da empresa Climatempo e da Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (Fundespa).
 

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