O QS World University avaliou mais de 4 mil universidades do mundo e classificou as 900 melhores instituições de acordo com seis indicadores (Foto: Imagens USP)

USP sobe 23 posições e alcança sua melhor classificação em ranking internacional
08 de setembro de 2016

O QS World University avaliou mais de 4 mil universidades do mundo e classificou as 900 melhores instituições de acordo com seis indicadores

USP sobe 23 posições e alcança sua melhor classificação em ranking internacional

O QS World University avaliou mais de 4 mil universidades do mundo e classificou as 900 melhores instituições de acordo com seis indicadores

08 de setembro de 2016

O QS World University avaliou mais de 4 mil universidades do mundo e classificou as 900 melhores instituições de acordo com seis indicadores (Foto: Imagens USP)

 

Agência FAPESP – A Universidade de São Paulo (USP) avançou 23 posições e ficou em 120º lugar no QS World University Ranking, divulgado no dia 5 de setembro pela Quacquarelli Symonds, organização britânica de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino superior.

Esta é a melhor posição alcançada pela Universidade, desde que o ranking passou a ser divulgado, em 2010. “Esse resultado mostra que o reconhecimento e o prestígio da USP fora do país estão aumentando gradativamente. Apesar de oscilações anuais, a posição da USP é consolidada como uma das melhores universidades não só da América Latina, mas também da Ibero-América – fato que já era conhecido, mas que se popularizou com o surgimento dos rankings”, explicou o reitor Marco Antonio Zago, em informe divulgado pela universidade.

Em 2016, o QS World University avaliou mais de 4 mil universidades do mundo e classificou as 900 melhores instituições de acordo com seis indicadores: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção de professor para estudante, citações científicas, número de estudantes estrangeiros e corpo docente internacional.

Neste ano, a USP se destacou em dois desses indicadores. No item reputação acadêmica, que considera a opinião de pesquisadores sobre as melhores universidades de pesquisa do mundo, a USP subiu quatro posições, passando do 51º para o 47º lugar. No item reputação entre empregadores, que avalia a opinião dos empregadores sobre as instituições que formam os melhores profissionais, a USP passou da 57ª posição, em 2015, para a 45ª, em 2016.

Zago ressalva que essas classificações devem ser analisadas com ressalvas. “Não podemos transformá-las em metas. Um aspecto é melhorar apenas a posição da Universidade nos rankings, outro, muito mais importante, é melhorar a Universidade de uma forma geral. De qualquer maneira, a classificação incentiva a coleta e a análise de dados dentro da própria instituição, revelando aspectos importantes como, por exemplo, que o impacto das pesquisas produzidas pela USP é equivalente ao de outras boas universidades do mundo, embora o percentual de colaboração com pesquisadores internacionais ainda deva melhorar. Também é inegável que a boa reputação da USP nos rankings internacionais tem um impacto muito positivo nas parcerias com outras universidades, facilitando o intercâmbio de pesquisadores e o desenvolvimento de projetos de pesquisa com financiamento conjunto”, afirmou o reitor.

Além da USP, entre as brasileiras, a segunda melhor posicionada foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 191ª posição, seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no 321º lugar.

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