Corrupteca começa com produção científica específica em corrupção extraída de mais de 48 mil periódicos e tudo que foi publicado no jornal relacionado à corrupção desde 1875. Consulta é aberta ao público (Wikimedia)

USP e Estadão lançam biblioteca digital sobre corrupção
07 de novembro de 2012

Corrupteca começa com produção científica extraída de mais de 48 mil periódicos e o que publicado no jornal relacionado à corrupção desde 1875. Consulta é aberta ao público

USP e Estadão lançam biblioteca digital sobre corrupção

Corrupteca começa com produção científica extraída de mais de 48 mil periódicos e o que publicado no jornal relacionado à corrupção desde 1875. Consulta é aberta ao público

07 de novembro de 2012

Corrupteca começa com produção científica específica em corrupção extraída de mais de 48 mil periódicos e tudo que foi publicado no jornal relacionado à corrupção desde 1875. Consulta é aberta ao público (Wikimedia)

 

Agência FAPESP – O Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas (NUPPs) da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o jornal O Estado de São Paulo lançam a Corrupteca, uma biblioteca internacional digital especializada em corrupção.

De acordo com a USP, nessa primeira fase, a Corrupteca conta com cerca de 100 mil volumes digitais de textos completos. O acervo reúne a produção científica específica em corrupção extraída de 48.567 periódicos científicos, disponíveis em 1.643 universidades e centros de pesquisa de 63 países que fazem parte do consórcio Open Archives Initiative (OAI).

Além disso, ela conta também com o Acervo de Notícias que, em parceria com o Acervo Digital de O Estado de São Paulo, reúne tudo que foi publicado no jornal relacionado à corrupção desde 1875. A consulta é aberta ao público.

“A ideia é construir uma plataforma que indique não apenas os fatos e fenômenos da corrupção, mas que também traga análises que permitam indicar as consequências dela. É uma ferramenta analítica capaz de municiar os estudantes e pesquisadores do tema com material empírico”, explicou Moisés, que coordena o Projeto Temático “Brasil, 25 anos de democracia”, financiado pela FAPESP.

A implantação tecnológica do projeto foi feita pelo pesquisador Giovanni Eldasi, especialista em tecnologia e educação e um dos criadores do OAI, protocolo capaz de concentrar conteúdos disponibilizados pelas bibliotecas digitais.

A principal inovação da Corrupteca, segundo Eldasi, fica por conta da incorporação da web semântica ou web 3.0, que criou uma ontologia da corrupção, na qual conceitos semânticos como “caixa 2” são utilizados para filtrar os artigos e identificá-los não apenas pelo termo, mas pelo contexto também. Outro destaque é a linha do tempo dos casos de corrupção, na qual são dispostos, lado a lado na tela, artigos científicos e notícias.

Há planos para ampliação da ferramenta, conforme o crescimento do acervo. Outros planos pretendem uma futura integração da Corrupteca com bases jurídicas de processos.

A expectativa dos criadores da Corrupteca é que a reunião de todo esse material científico e jornalístico ajude a melhorar a qualidade da pesquisa, atrair interesse dos alunos e até mesmo de pesquisadores de outras universidades, ampliando a rede de conhecimento.

Mais informações: http://nupps.usp.br/corrupteca
 

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