Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos vai liberar verbas para cientistas avançarem nas pesquisas com macacos, considerados modelos mais apropriados para o estudo de doenças como diabetes, Mal de Parkinson, Aids e câncer
Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos vai liberar verbas para cientistas avançarem nas pesquisas com macacos, considerados modelos mais apropriados para o estudo de doenças como diabetes, Mal de Parkinson, Aids e câncer
Para conseguir ultrapassar vários obstáculos metodológicos, que estão impedindo que a clonagem entre os macacos seja bem sucedida, pesquisadores da Universidade de Pittsburgh conseguiram aprovar uma nova fonte de recursos para essas pesquisas. O Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos estará liberando US$ 6,4 milhões para os próximos anos.
Grandes avanços científicos têm sido obtidos em estudos realizados com ratos e outros roedores. Porém, segundo informa Gerald Schatten, diretor do Instituto de Pesquisas Magee-Womens, de Pittsburgh, doenças mais sérias, como Aids, Alzheimer e câncer não poderão ser apropriadamente estudadas se não for em modelos biológicos mais semelhantes aos humanos.
A utilização dos primatas como modelos biológicos é a última etapa das pesquisas que serão desenvolvidas nos Estados Unidos. O primeiro obstáculo que os cientistas terão que ultrapassar ainda é o embriológico. Apesar de terem sucesso na aplicação das técnicas de transferência nuclear em mais de 700 óvulos de macacos Rhesus e em 33 transferências de embriões, os pesquisadores ainda estudam uma forma de provocar, e garantir, a gravidez nos macacos que vão gerar os eventuais clones.
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