Apoiados pela FAPESP, pesquisadores estão desenvolvendo detector de fótons para experimento internacional para estudos de neutrinos (foto: Jornal da Unicamp)

Unicamp inaugura novo Laboratório de Léptons
21 de junho de 2017

Apoiados pela FAPESP, pesquisadores estão desenvolvendo detector de fótons para experimento internacional para estudos de neutrinos

Unicamp inaugura novo Laboratório de Léptons

Apoiados pela FAPESP, pesquisadores estão desenvolvendo detector de fótons para experimento internacional para estudos de neutrinos

21 de junho de 2017

Apoiados pela FAPESP, pesquisadores estão desenvolvendo detector de fótons para experimento internacional para estudos de neutrinos (foto: Jornal da Unicamp)

 

Agência FAPESP – O Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) inaugurou, em 2 de junho, o Laboratório de Léptons. As novas instalações, incluindo equipamentos, receberam investimentos da FAPESP.

A equipe de pesquisadores do laboratório é responsável pelo desenvolvimento do dispositivo Arapuca, forte candidato a detector de fótons do Dune – Deep Underground Neutrino Experiment –, um empreendimento internacional concebido para estudos de neutrino, com sede no Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory) e a Universidade Stanford.

O Dune, cuja construção será iniciada este ano, tem um custo estimado de US$ 1 bilhão e seu projeto congrega 970 colaboradores de 164 instituições de pesquisa de 31 países.A FAPESP apoia a participação brasileira no Dune por meio do Projeto Temático “Desafios para o Século XXI em Física e Astrofísica de Neutrinos”, coordenado por Orlando Luis Goulart Peres, e do Apoio a Jovens Pesquisadores “Programa de argônio líquido na Unicamp”, coordenado por Ettore Segreto.

“O protoDune é um grande protótipo que vai ser desenvolvido na Suíça, mas sua atividade principal  estará nos Estados Unidos. Parte essencial de seus componentes está sendo criada na Unicampl”, afirmou Flavio Cavanna, do Dune.

“A Unicamp está atuando em uma nova técnica de detecção dessa luz”, disse Mark Thomson, do Dune. “Queremos que essa universidade e outros centros de pesquisa no Brasil e na América Latina atuem conosco no maior sistema de detecção subterrânea de neutrino do mundo.”

Para Marcelo Knobel, reitor da Unicamp, o futuro da Big Science está nas grandes colaborações internacionais. “O Instituto de Física e o Departamento de Raios Cósmicos e Cronologia têm trabalhado nisso há muitos anos. Esse laboratório representa mais uma etapa nesse processo tão importante para o desenvolvimento da Ciência e da Física em particular”, ele afirmou.

Leia mais sobre o Dune em agencia.fapesp.br/25451

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