Unidade integra infraestrutura do SP BIOEN Research Center, originário do convênio firmado entre as universidades estaduais, o governo de São Paulo e a FAPESP (foto: IPBEN)
Unidade integra infraestrutura do SP BIOEN Research Center, originário do convênio firmado entre as universidades estaduais, o governo de São Paulo e a FAPESP
Unidade integra infraestrutura do SP BIOEN Research Center, originário do convênio firmado entre as universidades estaduais, o governo de São Paulo e a FAPESP
Unidade integra infraestrutura do SP BIOEN Research Center, originário do convênio firmado entre as universidades estaduais, o governo de São Paulo e a FAPESP (foto: IPBEN)
Karina Toledo | Agência FAPESP – A Universidade Estadual Paulista (Unesp) inaugura hoje (18/09), às 14 horas, no campus de Araraquara, um novo laboratório associado do Instituto de Pesquisa em Bioenergia (IPBEN).
O IPBEN integra a infraestrutura do Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia – internacionalmente conhecido como SP BIOEN Research Center (SPBioenRC) –, criado em 2009 por meio de um convênio firmado entre o governo do Estado de São Paulo, a FAPESP, a Unesp, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade de São Paulo (USP).
O novo laboratório reunirá projetos desenvolvidos por docentes do Instituto de Química (IQ) e da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara (FCFAR). De acordo com Nelson Ramos Stradiotto, coordenador executivo do IPBEN e professor do IQ, após a inauguração haverá uma mostra com os 37 trabalhos na área de bioenergia que já estão em andamento no campus e serão agora concentrados no novo laboratório.
“Temos uma linha de pesquisa voltada ao desenvolvimento de novos métodos de análise de biocombustíveis e de outros produtos feitos a partir de biomassa. Uma outra busca identificar novos microrganismos e aprimorar os já usados na fermentação do caldo de cana para a produção de etanol. Há ainda projetos na área de metabolômica, que comparam metabólitos encontrados em diferentes variedades de cana-de-açúcar, além de projetos voltados a viabilizar a produção de biogás a partir de resíduos da agroindústria e uma linha de biologia molecular que busca novos microrganismos com o objetivo de aumentar o rendimento na produção de etanol de primeira geração”, contou Stradiotto.
O laboratório associado de Araraquara é o quinto inaugurado no âmbito do IPBEN. Em dezembro de 2014 foi entregue o laboratório central, sediado em Rio Claro. Em abril deste ano a unidade de Guaratinguetá deu início às atividades, seguida por Jaboticabal, em maio, e Assis, em julho. Até o fim do ano devem ser entregues os laboratórios associados de Ilha Solteira, Botucatu e São José do Rio Preto. Para a construção das novas unidades, a Unesp recebeu do governo do Estado de São Paulo cerca de R$ 10 milhões.
“Ao todo serão 5 mil metros quadrados dedicados à pesquisa em bioenergia. Com exceção do prédio de Rio Claro, que foi reformado, todos os outros são novos. Já foram contratados dois pesquisadores e há outros dois em fase de contratação, além de quatro funcionários da área administrativa e operacional”, contou Stradiotto.
Idealizado pela Diretoria Científica da FAPESP com o objetivo de expandir as pesquisas na área de bioenergia e ampliar sua competitividade, o SPBioenRC abrange cinco áreas principais de investigação: Biomassa para Bioenergia; Produção de Bicombustíveis; Utilização de Bicombustível em Motores; Biorrefinaria, Alcoolquímica e Oleoquímica, e Sustentabilidade Socioeconômica e Ambiental.
De acordo com o convênio firmado em 2009, o governo estadual ficou responsável por financiar a infraestrutura do centro. As universidades estaduais devem investir na contratação de recursos humanos. A FAPESP financia os projetos desenvolvidos pelos pesquisadores vinculados ao SPBioenRC.
Cada universidade adotou um modelo diferente para aplicar os recursos. A Unesp criou o IPBEN, a Unicamp, o Laboratório de Bioenergia da Unicamp (LABIOEN), e a USP, o Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) em Biologia Celular e Molecular na Agropecuária (Biocema), o Centro de Processos Biológicos e Industriais para Biocombustíveis (CeProBIO), o Laboratório de Metabolômica e o The Biomass Systems and Synthetic Biology Center (BSSB).
Também foi criado um Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia, oferecido conjuntamente pelas três universidades, que já conta com 40 estudantes.
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